sexta-feira, 3 de maio de 2024
FILHOS, SOGROS E CUNHADA

Tragédia: Policial mata cinco pessoas da família e depois se mata no Paraguai

04/07/2020
  • A+ Aumentar Fonte
  • A- Diminuir Fonte

                            Uma tragédia na madrugada desta sexta-feira, 3, chocou o Paraguai. Um agente da Polícia Nacional entrou na casa de seus sogros e matou a tiros o casal. Depois, matou os próprios filhos, de um e dois anos, e a cunhada, de 16 anos, além de ferir mais duas pessoas da família de sua mulher. A seguir, foi ao quintal da moradia e se matou, também com um tiro, como informam os jornais Última Hora e La Nación.
                            Em videochamada, o policial Isidro Casco Salinas, de 31 anos, mostrou à mãe o que estava fazendo. Tanto a mãe dele como a esposa estão em Málaga, na Espanha. Antes dos assassinatos, ele havia ligado para as duas, exigindo que voltassem ao Paraguai imediatamente. O fato aconteceu no município de Capiatá, por volta das 3h da madrugada.
.
OS MORTOS
.
                            As vítimas fatais são Alberto de la Cruz Riveros Benítez, de 51 anos, sogro do policial, e a mulher dele, Amalia Portillo, de 50 anos; os filhos do assassino, Amalia, de 2 anos, e Amílcar, de um ano; e uma das cunhadas, Liliana, de 16 anos. Ele feriu ainda uma adolescente também de 16 anos e um menino de 11.
                            O Última Hora noticiou que a mulher do policial, Beatriz Romero, contou que recebeu a informação da morte dos dois filhos por meio da sogra, que lhe mostrou as imagens enviadas por ele em videochamada. O criminoso mostrou à mãe o local onde estava o corpo da filha de dois anos.
                            Uma testemunha disse que o criminoso "estava fora de si" e que, aparentemente, estava sob efeitos de drogas. "Ele era usuário de cocaína, mas nunca nos ameaçou", concluiu a sobrevivente.
                            O jornal La Nación, por sua vez, ouviu uma vizinha da casa onde houve a tragédia, que contou ter ouvido os disparos, na madrugada, e visto quando duas pessoas saíram para pedir auxílio, mas só depois que as seis pessoas (incluindo o suicida) já estavam mortas. (H2Foz).