
O agricultor Natalino Devecki Ribeiro, morador de Campina da Lagoa (66 km de Goioerê), foi diagnosticado com câncer de pele em estágio avançado e iniciou tratamento com quimioterapia, oferecido pelo SUS, que não apresentaram resultados satisfatórios.
A médica que o acompanha apontou que um dos caminhos seria a utilização de dois medicamentos (Tanfilar e Mekinist), que atuam nas células tumorais, diminuindo-as, e fazendo com que o paciente tenha melhoria de qualidade de vida e aumenta a expectativa de vida dos pacientes. Eles não conseguem curar a doença, mas conseguem manter o paciente bem por algum tempo.
O problema é que esses medicamentos tem um custo de R$ 70 mil por mês e devem ser tomados de forma contínua.
A família conseguiu na justiça que o medicamento fosse fornecido de graça. Os medicamentos retiraram Natalino da cama e lhe deram mais disposição. Mas os medicamentos foram fornecidos por pouco tempo, apenas dois meses.
A União apresentou um recurso e o Tribunal Regional Federal deu decisão suspendendo o fornecimento dos medicamentos, alegando falta de comprovação científica.
A filha de Natalino, Fabiana Devecki Ribeiro, diz que os exames mostraram que os tumores reduziram bastante após a utilização dos medicamentos por dois meses, mostrando a importância deles no tratamento de seu pai.
Fabiana conta que a decisão afetou a família, que segue com a batalha judicial na tentativa de fazer com que Natalino volte a receber os medicamentos que fizeram bem a ele e que trouxeram uma nova esperança para todos da família que acompanham o seu drama na luta contra o câncer.