domingo, 28 de abril de 2024
CRIMES CHEIOS DE COINCIDÊNCIAS

Acusado de matar mulher que perambulava em Goioerê e outra mulher em Umuarama diz que não se lembra de crimes

03/05/2019
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                            Valdir Romoaldo, 42 anos, suspeito de ter matado uma mulher, Míriam Januário Elias, 42 anos, na tarde de quarta-feira, 1º, é também suspeito de ter matado Miriam Oliveira Marcolino, 50 anos, uma andarilha que perambulou por algum tempo em Goioerê e que foi assassinada nos fundos de uma empresa em Umuarama, no dia 19 de abril.

                           As duas mulheres foram mortas da mesma forma, com uma forte pancada na cabeça. O suspeito dos crimes, contudo, não confessou a autoria de nenhum deles. Em um primeiro depoimento, Valdir negou ter matado as duas mulheres. No segundo depoimento ele deixou de negar e disse que não se lembrava dos fatos.
                           Conforme informações da Polícia Civil, logo após o primeiro crime, Valdir chegou a ser ouvido na delegacia como um dos suspeitos e que Míriam Januário Elias teria sido seu álibi. “Ela também foi ouvida na delegacia e foi o álibi dele. Disse que ele não poderia ser o autor do primeiro crime, pois estavam juntos. Mas ela também relatou que costumeiramente era agredida por ele”, informou o superintendente Aécio Silveira.
                           Ele pode ter matado a segunda mulher porque ela sabia do primeiro crime, em uma espécie de queima de arquivo.
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MUITAS COINCIDÊNCIAS
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                           O delegado-chefe da 7ª SDP de Umuarama falou sobre as muitas coincidências sobreas duas mulheres suspeitas de terem sido assassinadas por Valdir Romoaldo.
                           “Sabemos que ele mantinha relação com a segunda vítima há mais de um ano e com primeira vítima há pelo menos quatro anos. Testemunhas apontam ele como um homem ciumento e que batia nas duas mulheres”, relatou o delegado.
                           As vítimas estavam com o braço direito quebrado segundo a polícia. “São muitas coincidências. O suspeito tem um defeito no braço direito e as duas vítimas tinham o braço direito quebrado”, contou o delegado. Outras semelhanças são os fatos das mulheres terem o mesmo nome, serem moradoras de rua e usuárias de entorpecentes. (Goionews – Com O Bem Dito e Umuarama Ilustrado).