segunda-feira, 5 de maio de 2025
EVANGELHO DE DOMINGO

A EXPERIÊNCIA DE AMIZADE COM O RESSUSCITADO NOS COMPROMETE EM SERMOS SEUS DISCÍPULOS EM MEIO AS CONTRADIÇÕES DA NOSSA VIDA E DA SOCIEDADE

02/05/2025
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Pax Domini sit semper vobiscum!


O terceiro domingo da Páscoa  nos  apresenta  mais um  momento com  o  Ressuscitado. A pesca milagrosa nos mostra como não estamos mais sozinhos. Jesus se manifesta glorioso para preparar a grande missão dos discípulos após Pentecostes. Eles serão as testemunhas do plano de salvação de Deus para toda criatura humana.  Deus  quer salvar a todos.  Eles  serão os primeiros anunciadores da verdade  que  aceita  por  nós  inicia um processo de libertação que  vai culminar  na  vida eterna. O Senhor realiza sinais de sua presença hoje no meio de nós.  Precisamos escutá-lo  em  nosso interior. O materialismo é extremamente prejudicial porque nos afasta de nosso eixo. O apego as coisas transitórias nos desviam do essencial. Jesus está presente em nosso meio da mesma forma que esteve na vida dos seus discípulos.


ORAÇÃO: Ó Deus, que o  vosso povo  sempre  exulte  pela  sua  renovação espiritual, para que, tendo recuperado agora com alegria a condição de filhos de Deus, espere com plena confiança o dia da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espirito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Amém!


EVANGELHO (Jo 21, 01-14):
Naquele tempo, Jesus apareceu  de novo  aos discípulos,  à beira do mar de Tiberíades.  A  aparição  foi  assim: Estavam  juntos  Simão  Pedro,  Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus. Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela  noite. Já tinha  amanhecido,  e  Jesus  estava  de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Então Jesus disse: “Moços, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”. Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca, e achareis”. Lançaram, pois a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. Então o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. Logo que pisaram a terra, viram brasas acessas, com peixe em cima, e pão.  Jesus disse-lhes:  “Trazei  alguns dos peixes  que  apanhastes”.  Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos. Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”. E disse de novo a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus lhe disse: “Apascenta as minhas ovelhas”. Pela terceira vez, perguntou a Pedro: Simão, filho de João, tu me amas?”  Pedro  ficou  triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe “Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir”. Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: “Segue-me”.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.


É o Senhor! “Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar”.


A afirmação de João sobre a certeza da presença de Jesus ressuscitado é um testemunho que movimenta logo Pedro que foi escolhido por Jesus para ser o chefe da Igreja. Pedro não quer perder tempo, deseja profundamente seu encontro com o Mestre.
A pesca milagrosa comprova a presença de Jesus como todos os milagres, sinais e prodígios que ele realizou. Ela foi consequência de um fato novo. Os sinais da presença do Mestre comprovam uma nova época, uma nova história. Os discípulos não estão mais sós. Jesus estará sempre presente em suas vidas de agora em diante.
É  extraordinário  pensar  na alegria e na surpresa que invadiu a vida destes homens que estavam tristes e decepcionados com os fatos que haviam acontecido. Acreditavam que Jesus iria fazer uma restauração somente política, mas a sua restauração era muito maior. É uma restauração em nível mais profundo, dos valores, da busca do essencial tendo como prêmio a vida eterna.
Deus muitas vezes tem uma lógica misteriosa, uma linguagem que nos deixa sem ação. Toda humanidade foi transformada pelo novo acontecimento. Dentro de seus corações os discípulos experimentaram a felicidade que antecede a alegria eterna. A certeza de que esta vida é uma passagem para o eterno, é uma preparação para o definitivo. Deus nos ama muito e nos preparou para Ele. Somos peregrinos nesta vida. Não levaremos nada conosco a não ser o bem que estivermos sempre fazendo.
Os discípulos ainda não tinham recebido o Espírito Santo. Estavam incapacitados para entenderem o que significava a ressurreição para suas vidas e para o futuro da humanidade. Todos estes fatos seriam recordados e ganhariam uma nova interpretação após Pentecostes com a vinda do Espírito Santo.
O materialismo perde sua alternativa a partir da ressurreição de Jesus. A fascinação da sensualidade é uma folha frágil em relação ao fato da ressurreição. A  vida venceu a morte. O pecado perdeu sua autoridade sobre a pessoa humana. A sensualidade perde seu sentido frente ao amor de Deus. O mundo hedonista dos prazeres se torna limitado na busca da felicidade eterna que é certa a partir da Ressurreição do Senhor.
Pedro sempre toma iniciativa. Tanto para ir pescar como para se jogar no mar e ir imediatamente ao encontro do Senhor. Imaginamos a alegria que invadiu seu coração ao perceber que era Jesus que estava na margem? Além do amigo, o próprio Cristo, o ungido para restaurar todas as coisas. Deus que lhe deu a vida e a grande missão de iniciar e governar a Igreja.
Sempre que nos encontramos verdadeiramente com Jesus somos enviados para a missão. Devemos sofrer também as consequências da sua amizade e de seu amor. O sofrimento faz parte da vida dos que querem amar de verdade. O despojamento é fonte de verdadeira alegria. Não podemos seguir a Cristo sem passarmos pela ponte da cruz. Ela é necessária para se descobrir o caminho da vida. Não podemos temer as dificuldades e nossas limitações, mas termos a certeza da presença do Ressuscitado em nossa vida.
Falta pouco para Pedro deixar de ser um simples pescador, para cumprir com a grande missão que o Senhor irá lhe confiar de pregar a Boa Nova da Salvação a todos os povos. A experiência de Jesus irá se transformar em Palavra e Sacramento para que todo ser humano tenha oportunidade para se salvar.


Senhor Jesus, nós queremos viver nossa vida conforme o vosso projeto.


Rio Grande, 28 de abril de 2025.


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"Deus nos ama acima de nossas limitações".
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