
Uma família do bairro Parolin, em Curitiba, está intrigada com a morte de mãe e filha, de 23 e 37 anos, ocorrida em um intervalo de 3 horas. Vanessa de Almeida morreu na noite de segunda-feira (24), após ser transferida da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Fazendinha para o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie. Já a filha, Ketlim Sabrina de Almeida Cardozo, morreu na UPA do Boqueirão.
CLIQUE AQUI E ENTRE NO GRUPO DE WHATSAPP DO GOIONEWS
.
CLIQUE AQUI E SIGA O GOIONEWS NO INSTAGRAM
Conforme apuração do portal Banda B, as duas familiares foram internadas com sintomas semelhantes: dores, vômitos e diarreia. Poucas horas após darem entrada nas UPAs, as duas mulheres entraram em óbito. A Prefeitura de Curitiba informou que as mortes estão sendo investigadas.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que as duas mulheres procuraram atendimento com sintomas respiratórios. Ketlim buscou uma UPA antes do dia do óbito, a equipe médica iniciou o tratamento e a jovem seria encaminhada para um hospital, porém, a moradora evadiu-se do local.
“Apesar de ter indicação de transferência para hospital para continuidade do tratamento, evadiu antes de ser internada. Ao ser resgatada pelo Samu, o quadro tinha se agravado e rapidamente foi a óbito”, informou a Prefeitura de Curitiba, em nota.
Já Vanessa recebeu tratamento, mas o quadro se agravou rapidamente. “Tão logo foi recebida no pronto socorro, evoluiu com parada cardiorrespiratória e óbito na sequência. O médico responsável acolheu e conversou com os familiares presentes (irmã e tia) e emitiu declaração de óbito”. A prefeitura informou que as mortes estão sendo investigadas.
FAMÍLIA PEDE RESPOSTAS - Os familiares de Ketlim e Vanessa buscam respostas sobre as mortes misteriosas. Segundo parentes, a causa da morte aparece diferente nas duas certidões de óbito, apesar dos sintomas terem sido parecidos.
“Eles não explicaram nada, ele falou que poderia ter sido uma pneumonia ou começo de uma tuberculose. Nada concreto. Aí a irmã perguntou se poderiam levar ela para o IML para fazer necropsia, e eles disseram que não, que já era dali mesmo que já iria para a funerária”, comentou uma cunhada.
Os moradores do Parolim também estão preocupados se a causa da morte pode ser um vírus, o que poderia afetar outras pessoas. Dois irmãos de Ketlim estão internados com sintomas parecidos. (Ric Mais).