
Diego Souza, acusado de matar a própria filha Ayla, de 3 anos de idade e abandonar a criança morta em um carro, foi indiciado por vários crimes. O inquérito policial sobre o caso foi concluído nesta segunda-feira (6), conforme o delegado de homicídios, João Reis.
CLIQUE AQUI E ENTRE NO GRUPO DE WHATSAPP DO GOIONEWS
.
CLIQUE AQUI E SIGA O GOIONEWS NO INSTAGRAM
Conforme Reis, além do homicídio contra a filha, com várias qualificadoras, Souza também foi indiciado por feminicídio tentado, porque também atacou a ex-companheira, Cristina Neres de Sá; além de resistência à prisão e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
O homem, de 33 anos, foi preso em 23 de dezembro de 2024 após confessar o crime, que aconteceu enquanto ele levava a filha até o condomínio da ex-companheira, depois de passar o final de semana com a menina.
"Foi coisa que passou na minha cabeça, na hora", relatou em depoimento ao delegado João Reis. Ele ainda disse que "não suportava a ideia dela [filha] ficar longe" e "ficar com o outro pai".
Conforme a investigação, a ex-companheira de Diego iria se casar com o novo namorado no mesmo dia em que o crime foi registrado. Depois, ela disse, em depoimento, que iria sair do Paraná para morar em outro estado.
Na época, após o crime, Diego foi localizado em um bar de Londrina, tomando cerveja.Ele está preso desde então.
RELEMBRE O CASO: Segundo Cristina, Ayla estava passando alguns dias com o pai, Diego de Souza, 33 anos, devido à sua mudança para Goiás após se casar novamente, o que ocorreria naquele dia. Na manhã do crime, Diego foi até o condomínio onde Cristina mora, na zona norte de Londrina, para devolver a filha. No entanto, armado com um revólver, ele disparou contra a criança, que estava na cadeirinha no banco de trás do carro, e depois atirou em direção à ex-companheira, atingindo-a de raspão na cabeça. Cristina fingiu estar morta para sobreviver. (G1 Paraná).