quinta-feira, 19 de setembro de 2024
IMPRESSIONANTE – VEJA VÍDEO

Jovem de Toledo viraliza ao contar que ficou meses com parte do crânio na barriga após acidente

16/09/2024
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O jovem João Victor da Silva Cristofoli, de 25 anos, de Toledo, oeste do Paraná, viralizou nas redes sociais ao contar que precisou ficar cerca de três meses com parte do crânio "guardada" na barriga. O procedimento médico foi necessário para a recuperação do paranaense após um acidente de monociclo em março. As imagens impressionam. ASSISTA VÍDEO ABAIXO.

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Após a forte pancada, o jovem precisou passar por um procedimento onde parte do osso craniano, chamada pelos médicos de "calota craniana", precisou ser cortada e depois recolocada na região do abdômen por três meses. Saiba detalhes da cirurgia a seguir.

O paranaense compartilhou nas redes sociais vários vídeos mostrando todo o processo de recuperação. Foi ali que João percebeu que o ambiente digital pode ser tóxico, mas também um espaço de acolhimento, inspiração e informação para outras pessoas.


"As pessoas estavam torcendo muito pelo meu bem, sempre apoiando e curiosas sobre a cirurgia também. [...] Eu fico feliz de mostrar pras pessoas que, se eu sobrevivi, e, se eu continuei batalhando, eu posso servir como fonte de inspiração para outras pessoas que passaram por algo semelhante."
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CLIQUE AQUI E ASSISTA VÍDEO QUE MOSTRA A CIRURGIA E RECUPERAÇÃO DO JOVEM
https://g1.globo.com/pr/parana/video/jovem-viralizou-ao-contar-para-seguidores-sobre-calota-craniana-guardada-na-barriga-dele-12919815.ghtml 


A neurocirurgiã Kelly Cristina Bordignon Gomes atendeu o jovem após o acidente e explica que fortes pancadas na cabeça, assim como em outras regiões do corpo, geram inchaço.


A diferença é que, na cabeça, as fraturas podem levar a lesões como o traumatismo craniano, que pode evoluir para edema cerebral - inchaço muito grande em um determinado lado do cérebro, "empurrando" todo o órgão para o outro lado do crânio, detalha.


Segundo a médica, em casos como o de João, após avaliação, é feita a remoção da "calota craniana" por meio de uma cirurgia chamada craniotomia descompressiva. O objetivo é reduzir a pressão craniana, já que o conjunto de ossos da cabeça não tem aberturas que permitam que o cérebro inche totalmente.


"Com a remoção da calota, esse cérebro que está inchado passa a ter espaço para comportar aquele inchaço, evitando que estruturas nobres se cerebrais, sejam danificadas", explicou a médica.


Se parte do osso craniano não for removida, há risco de o paciente ter sérias lesões no cérebro, podendo até morrer.


A neurocirurgiã afirma que, após a retirada de parte do crânio, existem opções como guardá-la em bancos de ossos. Porém, a maior parte dos hospitais não tem essa estrutura. Por isso em muitos casos o osso é realocado no abdômen para ficar preservado de infecções e facilitar a reabsorção óssea quando for recolocado na cabeça. (G1 Paraná).
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