
Após três anos das primeiras mortes por Covid-19 em Goioerê, foi realizada a exumação de um corpo, sendo verificado que a decomposição cadavérica não tinha ocorrido da forma ideal, ou seja, não houve a decomposição dos tecidos.
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O motivo para essa preservação do cadáver se deve pelo fato de que os cadáveres das vítimas do Coronavírus foram acondicionados em sacos impermeáveis, o que pode retardar o processo natural de decomposição dos tecidos moles cadavéricos.
Como existe risco no manejo de corpos em condições impróprias, sem a esqueletização completa, e como há a necessidade de se preservar os trabalhadores que realizar a exumação, a Prefeitura de Goioerê baixou um decreto com normas para a execução desse serviço nos cemitérios municipais.
Conforme o decreto, havendo o pedido de exumação de pessoas que faleceram pelo Covid-19 e percebendo-se que não houve a decomposição total dos tecidos, deve ser providenciada a imediata reinumação (devolução dos restos mortais) no mesmo local onde foi sepultado.
Uma nova exumação desse cadáver somente poderá ser realizada a partir de dois anos da mesma tentativa.
A exumação de vítimas de Covid está sendo realizada em muitos municípios do Brasil após três anos das mortes, mas na maioria está se notando a mesma situação registrada em Goioerê.