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O corpo de uma modelo e influencer russa que classificou Vladimir Putin como psicopata foi encontrado escondido em uma mala mais de um ano depois que ela havia desaparecido.

Gretta Vedler, de 23 anos, chegou a escrever nas redes sociais que o esforço de Putin para "reforçar a integridade da Rússia" terminaria em lágrimas.

Seu ex-namorado "ciumento", Dmitry Korovin, de 23 anos, agora admitiu tê-la estrangulado até a morte em Moscou (Rússia) um mês depois, em abril do ano passado, depois de brigar por dinheiro, segundo alegou no seu depoimento.

Ele disse aos interrogadores que passou três noites em um quarto de hotel com o cadáver de Gretta antes de enfiá-lo em uma mala nova e dirigir por cerca de 450 quilômetros até a região de Lipetsk, onde o deixou no porta-malas de um carro.

Dmitry afirmou a detetives que continuou postando fotos e mensagens nas redes sociais da modelo para fazer amigos acreditarem que ela ainda estivesse viva, de acordo com a "East2West". Enquanto isso, o corpo da modelo apodrecia na mala do carro abandonado.

O corpo de Gretta foi descoberto depois que um amigo, Evgeniy Foster, que é um blogueiro em Kharkiv (Ucrânia), região bombardeada pela Rússia, ficou desconfiado e conseguiu que outro amigo em Moscou registrasse um relatório de pessoa desaparecida.

Um vídeo do Comitê de Investigação da Rússia mostra Dmitry demonstrando como ele matou a modelo e fazendo uma confissão completa.

Suas postagens sobre Putin em janeiro de 2021 não são consideradas relacionadas à sua morte, mas são assustadoras à luz dos eventos subsequentes, culminando com a invasão da Ucrânia pelas forças de Moscou em 24 de fevereiro.