Após perder com o excesso de chuvas na colheita da safra 2020/21 e com seca e geadas da safrinha 2021, os produtores de Goioerê amargam a terceira safra consecutiva com perdas diante da estiagem que afetou o desenvolvimento da soja 21/22.
Segundo o presidente do Sindicato Rural de Goioerê, Sergio Fortis, o começo do plantio foi dificultado por muita chuva, depois o clima se normalizou e as esperanças se renovaram, mas as precipitações pararam a partir do final de novembro e afetaram o desenvolvimento das áreas.
Nas lavouras de terra roxa, as que são mais produtivas, a expectativa é de registrar produtividades entre 60 e 70% menores do que o esperado inicialmente que ficava entre 66 e 74 sacas por hectare. Já nas áreas de terras mistas e arenosas, existem perdas de até 100% e lavouras que já estão sendo roçadas.
Fortis destaca que diante deste cenário com produtores descapitalizados em três safras seguidas, a recomendação é que os agricultores procurem prorrogar o pagamento das parcelas dos investimentos já existentes ao invés de renegociar as dívidas com novas cobranças de juros.
Pensando na sequência das atividades, a safrinha de milho 2022 também não apresenta boas perspectivas com o clima continuando seco e sem umidade do solo para permitir que o plantio comesse na região. (Notícias Agrícolas).
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