sábado, 18 de maio de 2024
CRIME BÁRBARO - PARANÁ

Terapeuta Ocupacional foi morta pelo próprio pai no Paraná

14/06/2019
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                                      O caso da terapeuta morta em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, foi resolvido pela polícia. O suspeito de ter assassinado Aline Miotto Nadolny, de 27 anos, foi levado à delegacia na manhã desta quinta-feira (13) e, em depoimento, confessou o crime. As primeiras informações são de que se trata do pai da terapeuta e que a motivação teria sido financeira. A polícia só irá divulgar a identidade do homem após a Justiça decretar a prisão preventiva. 

A Polícia Civil chegou até o suspeito depois que uma testemunha afirmou ter visto um Renault Sandero vermelho na região onde a terapeuta foi encontrada morta em Piraquara. Após a denúncia, os investigadores procuraram pelo mesmo veículo em câmeras de segurança do bairro Alto da XV, na capital, de onde Aline desapareceu. Logo, o carro foi localizado e o proprietário identificado através da placa.
O homem foi surpreendido pelos policiais quando saiu de casa para trabalhar na manhã desta quinta no bairro Fazendinha, em Curitiba. Conforme a polícia, o carro estava escondido na garagem e ele usava aplicativo de transporte. Na sequência, tanto o veículo como o suspeito foram levados à delegacia.
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TERAPEUTA MORTA EM PIRAQUARA
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O corpo de Aline foi descoberto no dia 6 de junho, por um grupo de crianças, em um terreno baldio ao lado da Colônia Penal Agrícola do Paraná (CPA). Conforme a polícia, ela foi morta por esganadura. A morte aconteceu em Curitiba e ela foi desovada em Piraquara.
Na ocasião, antes da morte da terapeuta ser confirmada, seu marido já havia postado que ela desapareceu após sair para o trabalho, por volta das 6h da manhã. Ele teria descoberto que algo de errado ocorreu com a esposa porque rastreou seu celular e viu que o sinal de GPS foi perdido cerca de 17 minutos depois de ela deixar a residência.
Segundo a polícia, o suspeito confessou que esganou e matou a jovem enquanto ela estava sentada no banco de carona do veículo. Como ele é natural de Santa Catarina e não conhece bem Curitiba, após cometer o crime, ficou rodando com a terapeuta já morta dentro do carro até encontrar um lugar que pudesse abandonar o corpo. (RIC Mais).