sábado, 28 de setembro de 2024
MARIDO SE MATOU NA CADEIA

Mulher é encontrada morta com rosas nas mãos e frase cruel escrita na testa no Paraná

24/06/2021
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                             Um crime brutal chocou a população de Contenda, na Região Metropolitana de Curitiba. Elisangela Martins, uma auxiliar de cozinha de 34 anos, foi encontrada morta a facadas, na cama da casa onde morava, no bairro Cionek. A vítima foi deixada com rosas e uma aliança nas mãos, e ainda uma frase escrita na testa, feita com caneta: “morreu por confessar uma traição”.

O suspeito de cometer o crime, ex-marido de Elisangela, Rudinilsom Martins, de 35 anos, foi preso no sábado (19) e cometeu suicídio dentro da delegacia, na Lapa, momentos antes de prestar depoimento. O delegado responsável pelo caso, Vinícius Maciel, contou que, ao chegar, o suspeito se identificou como integrante de uma facção criminosa e, por isso, foi deixado sozinho em uma cela. Quando os agentes foram buscá-lo para ser interrogado, encontraram Rudinilsom enforcado.
De acordo com o relato de familiares, Elisangela e Rudinilsom eram primos de primeiro grau, já haviam se relacionado anteriormente e se reencontraram há cerca de um ano, pelas redes sociais. Desde então, a união era marcada por brigas e discussões.
A família da vítima percebeu que algo estava errado já na quinta-feira (17), quando o homem foi até a casa da cunhada de Elisangela e deixou o filho da mulher, um menino de cinco anos, no local, afirmando que iria levar a ex-esposa para um motel naquela noite.
Os familiares acreditam que, neste momento, Elisangela já havia sido assassinada, pois o filho dela contou para a avó que pediu para que Rudinilsom não matasse a sua mãe. Ainda não há confirmação se a criança presenciou o homicídio. (Ric Mais).
“A vítima estava com uma aliança em cima da mão, rosas em outra mão, ele acabou escrevendo no rosto da vítima em caneta, ‘morreu porque traiu’, além da brutalidade do crime. Faz seis anos que eu trabalho aqui e essa foi uma das situações de maior violência que eu já vi com relação à quantidade de golpes que foram dados na vítima” – disse o delegado que acompanha o caso.