Pr. Pedro R. Artigas
Igreja Metodista
Neste domingo comemoramos a Ressurreição de Jesus, único em todo universo, a sair do túmulo de modo próprio, sem ajuda de ninguém. Também o único a ressuscitar em toda a história da humanidade. Todas as igrejas da religião Cristã comemoram essa data como sendo a mais importante do calendário litúrgico, ou o calendário das atividades da Igreja.
A Páscoa é comemorada na quinta feira, pois é uma festa judaica, também chamada de festa dos pães asmos, e foi instituída na saída do povo judeu do Egito. É descrita na Bíblia no livro de Êxodo capítulo 12, versículos de 1 a 12, mas vamos ler o versículo 11: “assim pois o comereis: os vossos lombos cingidos, calçados com as vossas sandálias, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor”.
Ela foi criada por Deus na noite em que o anjo da morte visitou a casa dos egípcios e do Faraó e matou todo primogênito do reino. Na casa dos hebreus não, pois o sangue do cordeiro estava nos umbrais e nas vergas das portas. Nós porém, comemoramos no domingo o dia da Ressurreição, quando Cristo volta da morte, e fica com os discípulos por 40 dias, quando é elevado aos céus.
Essa é a grande diferença, pois na ressurreição não há chocolate, nem coelhinho que bota ovos, mas o símbolo dessa festa é a borboleta, pois ela morre e ressuscita em um novo inseto muito mais belo e atraente que seu estado anterior.
Todos os evangelistas relatam esse acontecimento, e no mundo todo cristão a Ressurreição é festejada no mesmo dia, pois esse acontecimento como já falei é único.
E deveríamos festejar também pensando e vivendo essa festa de modo glorioso, não que eu seja contra presentear as crianças e os adultos com o chocolate, mas que não fosse nesse dia. Esse presente poderia ser dado na quinta feira, por exemplo. Mas no domingo deveríamos observar a alegria da festa com alimentos que nos lembrassem a novidade da vida. Poderíamos comer por exemplo, cordeiro assado, frutas e legumes, tomarmos como bebida o suco da uva integral, assim todos da casa até as crianças poderiam bebê-lo sem problemas. Poderíamos também acompanhar nossa refeição com o pão agora com fermento, simbolizando a nova vida em Cristo.
E quando nos reuníssemos para comer deveríamos agradecer a Deus pela nova vida que nos foi ofertada pelo Filho, que levou sobre si nossos pecados, como também nos resgatou da morte eterna quando ressuscitou. Poderíamos também cantar cânticos que falam desse momento e que em todas as igrejas tem em seu cancioneiro. Estaríamos ensinando a nossos filhos a importância e o respeito por Deus. e dessa maneira cumpriríamos o ensinamento de Salomão escrito no livro de Provérbios capítulo 22, versículo 6: “Ensina a criança no caminho em que deve andar; e até envelhecer não se desviará dele.” Em outras palavras, teremos uma geração mais amorosa, educada, ciente de seus deveres, porque desde pequena foi ensinada no caminho da verdade e da luz. E o nosso mundo com certeza seria muito melhor.
Encerrando vou deixar uma estrofe de um hino de Henry Maxwell Wrhigt de 1914, que diz:
Cristo já ressuscitou; aleluia!
Sobre a morte triunfou; aleluia!
Tudo consumado está; aleluia!
Salvação de graça dá; aleluia!
Que a ressurreição de Jesus seja poderosa em sua vida. Shalom.