segunda-feira, 12 de maio de 2025
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Vereadores anulam redução de cargos e diárias na Câmara de Goioerê

08/01/2021
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                              Em duas reuniões extraordinárias realizadas na manhã de quinta-feira, 7, a Câmara Municipal de Goioerê anulou as resoluções que reduziram o número de cargos em comissão no âmbito do legislativo e que reduziam o valor das diárias pagas aos vereadores. Os projetos foram aprovados com sete votos favoráveis (o presidente só vota em caso de empate e o vereador Tenente Martins estava ausente).

                              Os vereadores criticaram de forma veemente a redução de cargos realizada no mês de dezembro, dizendo que foi uma vingança dos vereadores que não foram reeleitos. A medida revogada deixou a câmara com apenas dois cargos comissionados, um diretor e um assessor legislativo. O valor das diárias foi reduzido de R$ 488,50 para R$ 370,00.
                              Com a anulação das resoluções, a Câmara de Goioerê volta a ter os seguintes cargos em comissão: um diretor-geral (salário de R$ 7.031,04), um chefe de gabinete (R$ 7.031,04), um assessor técnico legislativo (R$ 5.297,95), um assessor da Mesa Executiva (3.902,85) e quatro assessores legislativos (2.341,52). O valor das diárias pagas aos vereadores em caso de viagem volta a ser de R$ 488,50.
                              Em seus pronunciamentos, os vereadores foram unânimes em afirmar que será feita uma um realinhamento, com redução de cargos e salários, mas dentro de condições de funcionamento do legislativo. No entanto, a Câmara deverá nomear de imediato pessoas para ocuparem esses cargos com os valores salariais previstos, conforme informou o presidente do Legislativo, Kleber Paraíba em reunião.
                              Também em reunião, Kleber Paraíba afirmou que a reestruturação dos cargos em comissão será apresentada na primeira sessão ordinária do Legislativo, no dia 8 de fevereiro.
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OBSERVATÓRIO SOCIAL
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                              Em uma rede social, o presidente do Observatório Social de Goioerê, George Karoleski, afirmou que os vereadores não se reuniram com o órgão para explicar essa mudança, e que ele, como diretor da ACIG participou de uma reunião sobre o tema.
                              Karoleski afirmou que o Observatório Social encaminhou uma correspondência à Câmara Municipal solicitando a suspensão da sessão onde seria votada a revogação das resoluções, o que não ocorreu. Ele afirmou, ainda, que levou o assunto ao conhecimento do Ministério Público.