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Mais uma pessoa morreu vítima do novo coronavírus (Covid-19) nesta quarta-feira (9) na região de Campo Mourão. Trata-se de uma mulher de 67 anos, moradora de Iretama, que estava internada na UTI-Covid da Santa Casa. É a 4ª morte pela doença no município. A Comcam chegou hoje a 100 óbitos pelo vírus.
De acordo com boletim divulgado pelo hospital, a mulher estava internada desde o dia 9 de agosto com exame positivo para coronavírus. Segundo último boletim divulgado pela secretaria de Saúde de Iretama, a cidade tem 96 casos confirmados da doença. 86 pacientes infectados estão curados. Suspeitos são 96. Além disso, 98 pessoas estão sendo monitoradas pela Saúde. A Comcam tem um total de 3.470 casos de coronavírus.
Em 21 das 25 cidades da região há óbitos pela doença: Campo Mourão (35); Goioerê (13); Araruna (7); Janiópolis (6); Terra Boa (6); Quinta do Sol (5); Barbosa Ferraz (4); Iretama (4); Moreira Sales (3); Peabiru (3); Campina da Lagoa (2); Roncador (2); Mamborê (2); Ubiratã (1); Engenheiro Beltrão (1); Corumbataí do Sul (1); Juranda (1); Quarto Centenário (1); Luiziana (1); Altamira do Paraná (1); e Farol (1). O chefe da 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão, Eurivelton Wagner Siqueira, alertou que a população está ‘perdendo o medo’ do vírus. “Parece que para alguns tudo voltou à normalidade”, lamentou.
Ele disse que os municípios precisam adotar medidas mais rígidas de enfrentamento ao vírus. “Existe toda uma legislação para isso. Existe a obrigatoriedade da máscara. Existe o decreto estadual e municipal. Agora de nada adianta isso tudo se efetivamente não fazer o cumprimento”, falou Siqueira, ao ressaltar que a região vive um momento de alto índice de contaminação. “Estamos confirmando um grande número de casos semanalmente”, observou. Segundo ele, mesmo com a região registrando praticamente um óbito por dia muitas pessoas ainda não se sensibilizaram e não estão enfrentando o vírus com o cuidado que deveriam. “Algumas pessoas têm uma visão de que danos colaterais são aceitáveis”, lamentou em recente entrevista.
Ele alertou ainda para o fato da lotação dos leitos UTI’S. “Estão no limite. Qualquer coisa diferente elas estouram. Nossa macrorregião está beirando os 60% [de ocupação] a todo momento. E não existe mais possibilidade de se conseguir abertura de mais leitos de urgência porque não tem mais equipes. Não existem mais profissional para isso”, acrescentou.
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