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                              Uma entrega (ou oferenda, como preferem os umbandistas) chamou a atenção de quem passava na manhã desta terça-feira (25) na encruzilhada da estrada velha para Cruzeiro do Oeste, em Umuarama, próximos aos pesque-pagues.
                           Um grupo de ciclistas parou pelo menos 10 minutos para observar a montagem. O assunto não poderia ser outro. Macumba, amarração, funcionam ou não funcionam? E aí começaram os exemplos de casos, até a chegada de um senhor com propriedade nas imediações.
                           O homem demonstrava irritação. Segundo ele, dias atrás, quando a vegetação estava seca por falta de chuva, jogou areia com o pé para apagar as velas. Ele voltava do hospital com a esposa por volta das 2 horas da madrugada.
                          “Eu só apaguei as velas porque tinha risco de começar um incêndio grande aqui. Essas outras coisas aí eu nem mexi. Mas esse tipo de coisa acontece sempre por aqui. Eu sei de gente que não passa vontade e toma essa pinga que eles deixam aí. Mas eu entendo que a gente, mesmo que não goste, tem que respeitar. Sabe lá o que pode acontecer”, disse.
                           Segundo os umbandistas, o despacho, entrega ou oferenda é uma maneira de entrar em contato com os orixás (espécie de deuses) e com os guias (entidades mais próximas dos humanos). Em geral, serve para pedir algo, agradecer ou manter conexão com o mundo espiritual.
                           A umbanda é uma religião brasileira que sintetiza vários elementos das religiões africanas e cristãs, porém sem ser definida por eles. Formada no início do século 20 no sudeste do Brasil a partir da síntese com movimentos religiosos como o candomblé, o catolicismo e o espiritismo.
                           As oferendas no candomblé geralmente utilizam animais sacrificados. Carnes industrializadas, como frangos empanados, não são aceitos para oferta aos orixás. (Pesquisa feita à Wikipedia) - Fonte: O Bemdito)