
Uma estudante universitária de 23 anos foi indiciada por infanticídio após uma faxineira encontrar o corpo de um bebê no lixo do Hospital Municipal de Janiópolis, por volta das 7 horas da manhã de segunda-feira, 23. As informações são da Polícia Militar.
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Ela confessou que estava grávida, que escondeu a gravidez da família e que abortou no hospital, mas negou que tivesse matado o bebê.
O delegado de plantão em Campo Mourão entendeu ter ocorrido o crime infanticídio (morte do filho provocada pela mãe por ocasião do parto ou durante o estado puerperal – após o parto) mesmo em caso de aborto espontâneo, uma vez que ela deixou de buscar os cuidados médicos que poderiam impedir o aborto.
O IML irá realizar o exame de necropsia no corpo do bebê e determinar quando aconteceu a morte da criança, se antes ou depois do parto, e por qual causa.
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INVESTIGAÇÃO
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Logo após o corpo do bebê ter sido encontrado, a Polícia Militar de Janiópolis foi acionada e junto com a direção do hospital passou a pesquisar as pessoas atendidas na noite anterior, chegando-se até a pessoa da estudante, que foi localizada em sua casa.
Em princípio, a jovem concordou em ir voluntariamente até o Hospital Municipal para realizar um exame médico que comprovasse que ela não estava grávida, mas ao chegar no hospital, ela se negou a realizar o exame.
O Sargento Batista, da Polícia Militar de Janiópolis, entrou em contato com a Delegacia de Polícia de Campo Mourão e houve o pedido para que a moça fosse conduzida até a 7ª SDP para ser ouvida. Ela foi levada e acabou confessando ser a mãe do bebê encontrado no lixo.
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EXAMES
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A jovem indiciada iria ser submetida a exames para verificar se ela recebeu algum medicamento que pudesse ter provocado ou acelerado o aborto, bem como exames que a liguem diretamente ao bebê encontrado, para que não pairem dúvidas.
Estes exames, juntamente com os da necropsia realizada no corpo do bebê, permitirão que a polícia possa ter a noção exata de tudo o que aconteceu.
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