
A Polícia Civil entende que o atropelamento que culminou na morte de Mauristanes Santos da Silva, de 48 anos, foi intencional. Segundo o delegado Algacir Ramos, o ex-cunhado da vítima, Paulo Costa, foi indiciado em flagrante por tentativa de homicídio, mas foi liberado na audiência de custódia.
Mauristanes foi atropelado no dia 11 de janeiro, um sábado, na rua André Emílio Guergoletto, no conjunto Hilda Mandarino, zona norte de Londrina, após uma briga de bar entre os dois. A morte aconteceu na quarta-feira (22).
“O Paulo alegou que estava sendo ameaçado, foi até o bar e o Mauristanes estava com alguns amigos. Ambos teriam se envolvido na confusão com socos e pontapés. Quando saíram do bar, o Mauristanes teria jogado um tijolo no para-brisa do carro e ficado na frente do veículo, sendo atropelado”, explicou o delegado.
Na visão do delegado e dos policiais militares que atenderam a ocorrência, Paulo deve responder por homicídio doloso, quando tem intenção de matar. “Na medida em que ele atropelou, tinha por obrigação parar para socorrer esse rapaz. Ele foi embora e só foi interceptado pela polícia fora do local dos fatos”, ressaltou Algacir.
Paulo está sendo monitorado por meio de tornozeleira eletrônica e responde em liberdade. A motivação seria passional, já que ele supostamente estaria se relacionando com a esposa de Mauristanes, que trabalhava dirigindo caminhões. A situação teria virado motivo de chacota no bairro. O corpo da vítima foi sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, na avenida Saul Elkind. (Paiquerê).