
A morte de Alex Rodrigues da Silva, 25, conhecido como Juninho Paraguai, que foi assassinado no dia 23 de novembro de 2017, em um bar na esquina da Rua Mamborê com a Avenida Cascavel, na Vila Guaíra, pode ter sido elucidada com o confronto balístico de uma pistola utilizada em um assalto na cidade de Boa Esperança.
Juninho foi executado por duas pessoas, com blusa de capuz, que entraram sorrateiramente no bar e efetuaram os disparos, fugindo em seguida.
Logo após o crime, a equipe da Polícia Civil de Goioerê passou a receber informações de que a pessoa de Otávio Marcelino Fernandes seria um dos autores do homicídio, mas não havia nenhuma prova que o colocasse na cena do crime.
No dia 25 de janeiro de 2018, dois meses após o homicídio, Otávio Marcelino Fernandes foi preso na cidade de Janiópolis, juntamente com outra pessoa, acusado de participação em um roubo ocorrido na cidade de Boa Esperança. No momento da prisão ele estava portando uma pistola calibre 380.
Depois disso a Polícia Civil de Goioerê recebeu a informação de que tal pistola tinha sido utilizada na morte de Juninho Paraguai e foi solicitado um confronto balístico da arma apreendida com os projéteis recolhidos no local do crime.
O resultado saiu esta semana, com a perícia concluindo que os tiros disparados por esta pistola mataram Alex Rodrigues da Silva.
Conforme a escrivã Luci Alvino, com o resultado da perícia e as informações obtidas anteriormente, Otávio Marcelino Fernandes deverá ser ouvido através de carta precatória, uma vez que está preso em outra cidade, e indicado por homicídio qualificado.