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Atlas, o titã que sustenta o mundo nos ombros. Na mitologia grega, Zeus deu esse castigo a ele por tentar atacar o Olimpo. Seu nome passou a significar "portador" ou "sofredor".

Não é atoa que Atlas é o nome da primeira vértebra do pescoço. A que sustenta a cabeça, nosso "mundo" interior. Assim começamos a pensar na lógica biológica da dor cervical. Sofrer um conflito inesperado e impactante de desvalorização, seja intelectual ou moral. Ou um conflito de submissão, te deixando impotente diante de algo ou alguém: "Tive que baixar a cabeça"; "Fui obrigado a aguentar aquilo tudo". São algumas frases que escuto dos pacientes.
A logica: A pessoa sofre o DHS (choque conflitual) vivido em desvalorização, lembre-se que tudo acontece ao mesmo tempo nessa fase: psique, cérebro e corpo. O sistema se prepara para agir, modificando o tecido muscular para trabalhar melhor diante da situação. Não há dor por enquanto. Apenas sintomas de estresse. Só depois que o conflito é resolvido é que entra a fase inflamatória. Portanto, a dor já é fase de CURA. Logo passa.
O problema é quando o contexto não está resolvido. A pessoa fica em "balanço", ou seja, entra e sai do conflito e não chega na fase final de cura. Acontecendo uma adaptação crônica, podendo levar a grandes alterações de tecido, dependendo do teor conflitual. Chegando a envolver ligamentos, articulações e ossos.
Sofre com dor cervical e não consegue identificar o problema? Me procure.

P.s.: Associar sua dor no pescoço a má postura, uso de celular, artrose, desgastes e até a hérnia discal, não existem evidências científicas que comprovem isso. Questione quem te diz que essa é a causa. Procure um profissional atualizado.

Rodrigo Carvalho - Microfisioterapia e Técnicas Avançadas
Salute Instituto
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