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Piloto profissional de drift e bicampeão sul-americano, Flávio Matsushita, que é de Goioerê, define o drift como muito mais do que uma modalidade automobilística. Para ele, a prática é uma combinação precisa entre técnica extrema e controle emocional.
Segundo Matsushita, tecnicamente o drift consiste em manter o carro além do limite de aderência, com as rodas traseiras em derrapagem contínua, alto ângulo de inclinação e total domínio da transferência de peso. Cada movimento do volante, cada ajuste no acelerador e na embreagem são decisivos para que a curva seja executada com perfeição.
No cenário competitivo, o tempo de volta não é o principal critério de avaliação. Os pilotos são julgados pela linha percorrida, ângulo do carro, velocidade, proximidade dos chamados clipping points e, principalmente, pela fluidez da apresentação. O carro precisa parecer solto e agressivo, mas ao mesmo tempo preciso, demonstrando que nada é feito ao acaso.
Além da técnica, Flávio destaca o lado emocional do drift. Para ele, cada curva é um enfrentamento direto com o medo, exigindo confiança total na máquina mesmo quando o carro está completamente de lado, envolto em fumaça, barulho e adrenalina. “É transformar o caos em controle”, define.
Quando todos os elementos se alinham, piloto e carro passam a agir como um só. Para Matsushita, o drift não é apenas dirigir rápido, mas sentir o carro, dominar seus limites e impor respeito à pista.
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