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Um episódio grave de violência doméstica mobilizou a Polícia Militar na noite deste sábado (27), no município de Ivaí, nos Campos Gerais do Paraná. Um homem tentou forçar a companheira a engolir um telefone celular durante agressões ocorridas na presença de duas crianças, de 4 e 6 anos. Diante da situação, a vítima conseguiu fugir e buscou ajuda em um posto de combustível no bairro Primavera.
Segundo o relato da mulher à polícia, o companheiro iniciou as agressões motivado por ciúmes. Além disso, ele apresentava sinais de embriaguez no momento do ataque. Conforme o registro policial, o homem passou a agredi-la fisicamente dentro do veículo do casal, enquanto as crianças acompanhavam toda a cena.
Em determinado momento, o agressor tomou o celular da vítima. Em seguida, tentou forçá-la a engolir o aparelho. A ação causou ferimentos na região da boca. Ainda durante as agressões, o homem ameaçou incendiar o carro, o que intensificou o medo da vítima e dos filhos.
Apesar da violência, a mulher conseguiu escapar. Logo depois, ela se dirigiu a um posto de combustível próximo, onde pediu socorro. Funcionários do local acionaram a Polícia Militar, que chegou rapidamente para atender a ocorrência. As crianças permaneceram com a mãe durante todo o atendimento inicial.
De acordo com a vítima, o agressor não é pai biológico dos menores. Mesmo assim, durante o episódio, ele passou a ofendê-los verbalmente. Conforme o relato, o homem afirmou que as crianças “não valiam nada” e ainda acusou a companheira de manter um relacionamento com o pai biológico dos filhos.
Abordagem ao suspeito
Após receber as informações, a equipe policial seguiu até a residência do casal. No local, os policiais localizaram o suspeito em frente ao imóvel. Durante a abordagem, a equipe não encontrou objetos ilícitos com ele. Ainda assim, os policiais realizaram a identificação e registraram o relato do homem.
Questionado, o suspeito afirmou que não suportava mais o relacionamento. Segundo ele, os conflitos com a companheira eram constantes. A Polícia Militar orientou a vítima sobre os procedimentos legais e sobre as medidas de proteção previstas na Lei Maria da Penha.
Além disso, o caso foi encaminhado para os órgãos competentes, que irão apurar as circunstâncias das agressões, das ameaças e das ofensas às crianças. A mulher recebeu orientações sobre como formalizar a denúncia e buscar apoio na rede de proteção às vítimas de violência doméstica. (Fonte: O Bemdito)
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