CULTURA E FOMENTO
A Polícia Civil do Paraná afirma que não há dúvidas quanto à autoria do assassinato de Danilo Roger Bido Ferreira, 31 anos, em Iporã. O crime ocorreu no fim de agosto e teve desdobramentos chocantes. Diego Augusto de Lima Santos, de 23 anos, foi preso no início de novembro e confessou não apenas este homicídio, mas também outros três.
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Durante o depoimento, gravado em vídeo, o jovem admite friamente. “Eu sou um serial killer”. Em outro trecho, diz: “Não tem motivo de matar o Danilo, não tem… Foi por prazer”.
Diego afirma também que cometeu um erro que o entregou. “Vocês me pegaram porque eu fui no carro pegar o celular. Eu esqueci de colocar a luva”.
Danilo foi morto com 18 facadas em uma estrada rural de Iporã, em 31 de agosto. O carro dele foi encontrado abandonado a 100 metros do corpo. Perícia identificou digitais que levaram até Diego.
RELATO FRIO: Diego relata como abordou Danilo e detalha execução: “Combinei com o Danilo. Chegando lá, pedi para ele sair do carro. Ele saiu. Aí fui direto na direção dele”, narra o acusado. Questionado sobre o celular da vítima, ele afirma: “Joguei dentro do bosque”.
Em outros trechos, diz ter agido sozinho e confirma que já observava Danilo havia duas semanas. “Pulei no fundo da casa dele. Ele dormia com a porta aberta. Usei luva, tava preparado”.
As imagens foram veiculadas pelo Domingo Espetacular, da TV Record, neste domingo (17), e cedidas pela emissora a OBemdito.
Durante o interrogatório, Diego declarou ter matado mais três pessoas: José Gaia (março), Luiz Delfino (abril) e Gilberto de Lucca (setembro). Um dos crimes, o de Delfino, havia sido registrado como morte natural.
Sobre isso, o delegado Luã Mota declarou: “Representamos pela exumação para verificar se há compatibilidade com o que ele relatou”. Há um forte movimento da família de Luiz Delfino para que a verdade venha à tona, confirmando ou não a versão de Diego.
FRIO E CALCULISTA - “Ele (Diego) é frio, calculista e sem demonstração de arrependimento”, afirmou o delegado Mota. No entanto, o acusado possui laudos que apontam esquizofrenia paranoide e traços de psicopatia. Por isso, a PCPR trata a confissão com cautela.
Apesar dos detalhes, a Polícia exige provas técnicas para confirmar os demais homicídios. “A confissão só tem valor com elementos externos”, reforçou o delegado.
A PCPR agora trabalha para concluir o inquérito do caso Danilo. Também busca as armas usadas nos outros crimes, apura se houve cúmplices e aguarda autorização para exumar o corpo de Luiz Delfino. (Obemdito).
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