
(Da Redação, com Obemdito) - Duas ações foram destaque na imprensa durante o dia de terça-feira, 16, no caso dos cobradores desaparecidos há mais de 40 dias em Icaraíma, na região de Umuarama.
Uma das ações aconteceu depois que houve uma informação de que os corpos pudessem estar em poços desativados próximos do local onde, na sexta-feira (12), foi encontrada a camioneta Fiat Toro que as vítimas usaram para ir ao local marcado para o acerto da dívida. Essa possibilidade, da ocultação dos corpos em poços, continua no radar da força-tarefa, mas nada foi confirmado até o momento.
No período da tarde o que chamou a atenção foi a presença de dezenas de urubus, durante a realização de buscas no pesqueiro Buscariollo, em Icaraíma. A propriedade pertence à família de Antonio Buscariollo, conhecido como Tonhão. Ele e o filho caçula, Paulo Ricardo, são apontados como os principais suspeitos do desaparecimento dos quatro homens na cobrança da dívida de terras.
A polícia mantém sigilo nas investigações e poucos dados são revelados, para não atrapalhar às investigações, de forma que ninguém sabe detalhes do que já foi encontrado e das informações que já foram coletadas pela polícia, que pode levar também a outros crimes.
O CASO: Os desaparecidos são Robishley Hirnani de Oliveira (53), Rafael Juliano Marascalchi (43) e Diego Henrique Afonso (39), de São José do Rio Preto e Olímpia (SP), além de Alencar Gonçalves de Souza, morador de Icaraíma, que contratou os cobradores. Os quatro foram vistos pela última vez em 5 de agosto, quando saíram para, supostamente, fazerem uma negociação com o devedor.
A Polícia Civil aponta como principais suspeitos Antonio Buscariollo (66) e o filho dele, Paulo Ricardo Costa Buscariollo (22). Ambos estão foragidos desde o início das investigações e são considerados peça-chave para a elucidação do caso.