
Um homem de 22 anos fugiu após atropelar e matar o sogro, José Luiz Paio Junior, de 40 anos. O crime aconteceu em Londrina, no norte do Paraná. Segundo a investigação da Polícia Civil, o crime aconteceu depois que os dois discutiram porque o genro não apareceu para trabalhar em um emprego indicado pelo sogro.
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O genro da vítima foi identificado como Samuel Correa Santos. Ele se apresentou à Polícia Civil e foi preso. A defesa dele informou à RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, que Samuel foi agredido pelo sogro e que não agiu de forma intencional.
O caso aconteceu em um condomínio de chácaras, na zona rural da cidade. De acordo com o delegado Miguel Chibani, pouco dias antes do crime, Samuel passou a trabalhar na limpeza de piscina em uma chácara, a pedido do sogro. Contudo, ele não apareceu em um dos dias acordados.
"Isso gerou uma discussão entre eles pelo telefone. Eles discutiram e trocaram xingamentos e provavelmente isso se reproduziu no dia do fato", disse o delegado.
Conforme a investigação, Chibani explicou que Samuel foi até a casa do sogro e discutiram fora do imóvel. Em seguida, o jovem, que estavam em um carro, deu a volta na rua e parou a poucos metros de José Luiz.
Segundo o delegado, a vítima pediu para Samuel descer do carro para que pudessem conversar e se entender, mas não conseguiu convencê-lo. Logo depois, o genro acelerou o veículo e atingiu as pernas de José Luiz, que foi lançado e bateu a cabeça. Ele morreu no local.
"Depois de ter atropelado a vitima, ele desembarcou e passou a discutir com a convivente dele. Nessa discussão, ele tentou justificar que o autor se projetou na frente do carro, o que foi desmentido. Depois dessa discussão, o autor teria falado que se encontrasse a vitima novamente, ele a mataria, tanto que foi uma das justificativas para o pedido de prisão preventiva dele", explicou o delegado.
Chibani explicou que ainda não teve acesso às mensagens trocadas entre o genro e o sogro antes do crime, mas que está solicitando cópias do histórico para saber o que foi conversado entre eles.
Samuel vai responder por homicídio com qualificadoras como motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. (G1 Paraná).