
Em resposta a pedido dos advogados de defesa, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o goioerense João Cláudio Tozzi, que está preso por suposta participação nos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, apresente uma avaliação de saúde realizada por uma junta médica, no prazo de 48 horas, a fim de que possa decidir se ele poderá ter direito ou não à prisão domiciliar.
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Conforme o advogado Jean Campos, a defesa solicitou ao STF para que João Cláudio Tozzi seja colocado em prisão domiciliar por estar preso há mais de 570 dias, sem que haja condenação e alegou problemas de saúde, como epilepsia e depressão, que não podem ser tratadas na carceragem da Polícia Federal de Maringá, onde ele está preso desde outubro de 2023.
Tozzi responde pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do estado democrático de direito (golpe de estado) e dano qualificado contra o patrimônio da união.
Os exames solicitados pelo ministro Alexandre de Moraes serão realizados e anexados ao processo, a fim de que a Procuradoria Geral da República possa se manifestar e haver uma decisão sobre a concessão de prisão domiciliar para Cláudio Tozzi.
A defesa de Cláudio Tozzi é composta pelos advogados Jean Campos, Ana Caroline Sibut Stern, Luiz Felipe Pereira da Cunha, Tanieli Telles de Camargo Padoan e Hélio Garcia Ortiz Júnior.