Segundo informações apuradas até o momento, o investigado, que é deficiente visual, estaria se aproveitando da situação para tocar, de forma inapropriada, os seios e as nádegas de mulheres durante as sessões de massagem, sob o pretexto de uma prática terapêutica.
De acordo com os depoimentos já colhidos, o comportamento do massagista não seguia qualquer protocolo técnico de massoterapia e revelava, na verdade, uma conduta voltada à satisfação da própria lascívia, o que caracteriza o crime de importunação sexual, previsto no artigo 215-A do Código Penal.
O delegado de polícia Anderson Sérgio Romão reforça que “qualquer ato de natureza sexual, praticado sem consentimento, ainda que disfarçado de atendimento profissional, configura crime e deve ser denunciado.”
A Polícia Civil faz um apelo para que outras possíveis vítimas compareçam à unidade policial para formalizar denúncia, mesmo que o fato tenha ocorrido há mais tempo. O sigilo das informações é garantido. A colaboração da população é fundamental para o avanço das investigações e responsabilização do autor. (Tá Sabendo/Foto Ilustrativa).
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