
Rodrigo José da Silva, natural de Ubiratã (65 km de Goioerê) e funcionário da Prefeitura de Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), foi morto em um confronto com o Batalhão da Rone em São Bento do Sul, Santa Catarina. O ubiratanense ocupava um cargo comissionado de diretor adjunto, com salário de R$ 8.658,53, desde fevereiro de 2025.
A Polícia Militar informou que Rodrigo, que tinha raízes em Ubiratã, estava acompanhado de Gilvani de Oliveira — nome falso utilizado por Ricardo Martins, foragido da Justiça com extensa ficha criminal. A dupla foi localizada após ações de inteligência policial. O ubiratanense teria percorrido mais de 400 quilômetros, de Campo Magro até Marmeleiro (PR), para buscar Gilvani antes de serem interceptados pela PM em Santa Catarina.
Durante a abordagem, o veículo em que estavam colidiu contra um muro após tentativa de fuga. Segundo a polícia, os dois reagiram armados, resultando no confronto fatal. Duas armas foram apreendidas no local.
O caso levanta questões sobre a relação de servidores públicos com atividades criminosas. Na véspera, dois secretários de Campo Magro haviam sido exonerados sob suspeita de envolvimento em uma tentativa de assalto a um condomínio de luxo em Curitiba.
A Prefeitura de Campo Magro confirmou o vínculo empregatício do ubiratanense, mas não se manifestou sobre possíveis antecedentes. (Ubiratã Notícias).