sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
CRONICA

Cantar e louvar ao Senhor

14/02/2025
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PR. Pedro R. Artigas
Igreja Metodista

No coração dos Salmos, encontramos uma jóia que resplandece com a grandeza de Deus: o
Salmo 68:4-5. Nestes versículos, somos convidados a cantar e exaltar Aquele que cavalga sobre
as nuvens, cujo nome é o Senhor. Este convite é um chamado à adoração, uma exaltação ao
poder e à misericórdia de Deus, que se revela como pai dos órfãos e defensor das viúvas.

Imaginemos uma cena na antiga Jerusalém. O povo se reúne no templo, suas vozes unidas em
um cântico de louvor. A atmosfera é eletrizante; há um senso de reverência e alegria. Entre os
adoradores, encontramos pessoas de todas as idades e origens, cada uma com suas histórias
de vida, suas dores e esperanças. Neste cenário, os versículos 4 e 5 do Salmo 68 ecoam com
uma ressonância profunda, atingindo os corações dos fiéis.

Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; exaltai o que cavalga sobre as nuvens, o seu
nome é o Senhor; exultai diante dele." O chamado é claro: cantar, louvar, exaltar. O salmista
nos transporta a um lugar de adoração pura, onde a majestade de Deus é reconhecida e
celebrada. Não estamos apenas cantando para qualquer divindade, mas para Aquele que
cavalga sobre as nuvens, indicando seu domínio sobre toda a criação.

A imagem de Deus como um cavaleiro celestial é poderosa. Ela nos lembra que Deus não é
distante ou indiferente às nossas lutas. Ele está ativamente envolvido, governando e
intervindo na história humana. Esta visão de um Deus soberano é confortante, especialmente
para aqueles que enfrentam tempos difíceis.

No versículo 5, a natureza carinhosa de Deus é destacada:Pai dos órfãos e juiz das viúvas é
Deus, no seu santo lugar." Aqui, vemos um lado diferente da majestade divina. Deus, o Todo-
Poderoso, é também o protetor dos vulneráveis. Ele se importa profundamente com aqueles
que são frequentemente esquecidos pela sociedade. Para os órfãos e viúvas, que na
antiguidade frequentemente viviam à margem, esta promessa trazia consolo e esperança.

Nesta crônica, percebemos que o Salmo 68:4-5 não é apenas um cântico de louvor, mas uma
declaração da natureza de Deus. Ele é grandioso e compassivo, soberano e cuidadoso. E essa
dualidade é o que torna a adoração tão rica e significativa. Quando cantamos e exaltamos ao
Senhor, nos unimos ao coro de gerações que encontraram em Deus um refúgio e uma força.
Este salmo nos lembra que, independentemente das circunstâncias, Deus é digno de todo
louvor, e sua presença é uma fonte constante de esperança e renovação.

Estamos vivendo momentos caóticos em nossas vidas e em todo o mundo. A violência é mui
grande, e os mais singelos são os que passam as maiores dificuldades, mas o Salmo nos lembra
que o nosso Deus é o Pai, aquele que cuida com amor, Ele é o defensor das viúvas, a Ele
somente devemos louvar e adorar. Lembremo-nos dessas palavras. Shalom.