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O Brasil ferveu em 2024, mas São Paulo, Paraná e partes da Amazônia torraram ainda mais. Municípios paulistas e paranaenses chegaram a até 3,2ºC a mais do que a média da temperatura anual do período de 1940-1970, o mais distante que se consegue avançar no Brasil sem perder a confiabilidade, explicam cientistas. Em Goioerê a temperatura aumentou 2,36 graus em relação ao período.
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Uma análise exclusiva realizada pela pesquisadora Ana Paula Cunha, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), calculou a anomalia de calor na temperatura média dos municípios em 2024 em relação à média histórica.
O novo cálculo foi realizado por meio da combinação de bancos de dados baseados em informação de satélites e medições. A pesquisadora usou como base os dados do ERA5, do serviço climático europeu Copernicus.
Municípios da região contígua do norte do Paraná e do oeste de São Paulo praticamente se alternam no ranking dos 30 municípios com aumento de 3ºC acima da média de temperatura nos últimos 80 anos. Apenas dois são de outros estados: Caracaraí, em Roraima, em 25º lugar; e Barcelos, no Amazonas, em 30º.
Nada menos do que 975 municípios tiveram aumentos de 2ºC a 2,99ºC (Ubiratã com 2,2ºC e todos os municípios vizinhos estão entre esses 975 que mais ferveram no País, de acordo com o estudo), em sua maioria no Sudeste e Sul (Paraná). São Paulo e Paraná mais uma vez lideram a fornalha com, respectivamente, 454 e 220 municípios. Depois vem Minas Gerais, com 159.
LISTA DE FERVURA NA REGIÃO: Campina da Lagoa, 2,16ºC; Juranda, 2,27ºC; Goioerê, 2,36ºC; Nova Cantu, 2,03ºC; Mamborê, 2,13ºC; Campo Mourão, 2,23ºC; Roncador, 2,17ºC; Nova Aurora, 2,27ºC; Quarto Centenário, 2,33ºC; Rancho Alegre D’Oeste, 2,32ºC; Altamira do Paraná, 2,04ºC; Boa Esperança, 2,26ºC e Ubiratã, 2,2%. (G1).