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A experiência e a ação rápida de um bombeiro militar de Paranavaí, que trabalhou por muito tempo no Corpo de Bombeiros de Goioerê, foram determinantes para que ele conseguisse evitar o afogamento de três pessoas de uma mesma família no Porto Maringá, em Marilena, no fim do ano passado. 

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O caso aconteceu na véspera de Natal, enquanto o cabo Pedro Paulo da Silva Junior estava de folga, curtindo momentos em família em uma ilha da região. 

O bombeiro e a família passavam o dia na Ilha do Pingo, um dos pontos turísticos do porto que, apesar de muito movimentada, não se trata de uma área protegida por guarda-vidas. Segundo ele, por volta das 13h, começou a escutar os gritos de pessoas pedindo por socorro. 

Ao olhar para a água, o profissional percebeu que se tratava de um afogamento. ”Rapidamente eu me levantei e pude ver algumas pessoas dentro da água, se debatendo. Saí correndo e avistei as vítimas a cerca de 40 metros de onde estava a minha tenda”, relembra. 

As vítimas eram pai, mãe e filho, que caíram dentro de um buraco formado na areia e não conseguiram nadar de volta à praia por causa da forte correnteza. “Segundo eles, o pai caiu no buraco, aí a esposa dele tentou retirar, não conseguiu e ficou. O filho foi tentar retirar os pais e acabaram ficando os três presos. Esse buraco passava dos dois metros, era uma profundidade razoável”, detalha.

Sem qualquer equipamento de salvamento, o bombeiro nadou até as vítimas, pediu que ficassem calmas e iniciou os resgates. O homem era a vítima mais crítica, de acordo com o socorrista, e foi o primeiro a ser retirado da água. “Ele estava mais exausto, se afogando já”, acrescenta. 

Com a ajuda de outros turistas, o cabo conseguiu resgatar as três pessoas e levá-las em segurança até a margem do rio. Durante o primeiro atendimento, o profissional percebeu a gravidade da situação, especialmente pelo estado do pai, que precisou ser encaminhado a um hospital. “Pela identificação que fiz ali, foi praticamente um afogamento grau 1, mas graças a Deus todos estão bem e eu pude ajudar essas vidas”, relata. 

Depois de recuperada, a família fez questão de procurar o bombeiro para agradecê-lo. “Eu fico muito contente porque a gente vê muitos relatos de famílias que passam momentos enlutados nessas datas, e graças a Deus eu pude ajudá-los naquele momento. É muito gratificante, fico honrado em poder ajudar”, diz. (Diário do Noroeste).