Laudetur Jesus Christus.
A festa de Jesus Cristo, Rei do Universo finaliza o ano litúrgico. O conceito de reinado no cristianismo tem um aspecto positivo. Na monarquia cristã o Rei era o responsável pela plena realização de seus súditos, no sentido material e espiritual. Jesus não é um rei comum, vem para instaurar a solidariedade entre os povos. O Reino de Deus começa dentro de nós mesmos e se expande na realidade em que vivemos.
Celebrar a festa do Reinado de Cristo é celebrar o nosso futuro onde ele estará no centro do mundo como chefe supremo. É também o momento para abrirmos nossos corações para vivermos o que Ele nos pede com seu infinito amor. Seremos o sal e a luz na terra. Agentes de transformação e conversão no mundo.
OREMOS: Deus eterno e todo-poderoso, que dispusestes restaurar todas as coisas no vosso amado Filho, Rei do universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade, vos glorifiquem eternamente. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espirito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Amém!
EVANGELHO (Jo 18, 33-37):
Naquele tempo, Pilatos chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o rei dos judeus?” Jesus respondeu: “Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isto de mim?” Pilatos falou: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?” Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”. Pilatos disse a Jesus: “Então tu és rei?” Jesus respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus.
A verdade é o ponto central da pregação de Jesus. Ele é o verbo encarnado que vem nos ensinar o caminho para termos uma vida íntima com Deus. A verdade de Jesus é um processo que aos poucos irá nos tornar livres. Saberemos qual é o objetivo exato da nossa existência. O reino de Deus não é uma opressão, não tem base na exploração de seus súditos. Não é uma simples relação comercial como vemos na humanidade em constante divisão e sofrimento. Quando o amor de Deus penetrar em todos os corações aí acontecerá à verdadeira paz que o Senhor Jesus veio anunciar após a sua ressurreição. Nesta vida passamos por tribulações para nos prepararmos para o definitivo onde seremos o que realmente Deus planejou para nós.
Jesus Cristo será o Rei do universo por ser o Filho de Deus que veio para nos salvar. Pilatos representa um reino falido por ser constituído de um simples poder humano. Onde está o tão famoso império romano da era antiga? Onde estarão no futuro os atuais impérios que oprimem as pessoas com suas ideias forçando um tipo de economia que destrói as raízes do relacionamento humano?
O reino de Cristo não é deste mundo no sentido que as pessoas por serem ignorantes não aceitam a realidade do amor e da solidariedade que é fundamental para a realização do ser humano em todos os níveis de sua existência. Devemos crescer em um todo, não podemos favorecer só uma dimensão de nossa vida em detrimento das outras dimensões.
Estar na verdade é aceitar o projeto de Deus e concretizá-lo dentro de nossas relações. Os cristãos são responsáveis pela mudança de rota da humanidade. Através do amor devemos transformar os meios em que vivemos. O reino de Deus deve começar em nosso coração no momento em que amamos a todos da mesma forma e não percebemos os aspectos negativos na vida de nossos irmãos, mas sim o que eles podem somar em favor da comunidade. Existem “cristãos” enganados por um falso cristianismo que não deixa de ser uma busca de prosperidade neste mundo sem recordar da Cruz Redentora de Cristo que nos é traduzida nos sofrimentos oferecidos a Deus que passamos nesta peregrinação que será findada na eternidade.
Existem muitas falhas hoje, inclusive nos setores cristãos, porque não absorvemos os valores de Cristo dentro de nós e na realidade em que estamos inseridos. Pilatos estava confuso por ser acostumado a julgar pelas aparências ou pelas informações que a ele chegavam muitas vezes de forma obscura. A pessoa de Jesus lhe confunde por apresentar características diferentes dos outros acusados que a ele chegavam. O verdadeiro Rei estava diante dele e ele não percebeu a grandiosidade do fato que lhe sucedia. Quantas vezes estamos também nós diante de Jesus e esquecemos que só Ele pode nos oferecer a verdadeira solução para os nossos problemas.
Jesus quer reinar em nossos corações, em nossas famílias em nossa comunidade. Devemos permitir que Ele se instale dentro de nós para que a bondade e a prática do bem sejam reflexos daquilo que estamos vivendo.
Senhor Jesus venha reinar em nossos corações e em nossa vida.
Rio Grande, 18 de novembro de 2024.
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