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Pr. Pedro R. Artigas
Igreja Metodista

Creio que hoje um de nossos maiores problemas é amar. Quando falo de amar, quero falar em amor verdadeiro aquele que o apóstolo Paulo em sua primeira carta ao Coríntios no capítulo 13, versículo 1 : “ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine”.
Atualmente muito se fala em amor, mas não é vivido ou demonstrado. Casais se separam e divorciam e anunciam que o amor acabou. Mas Paulo ainda diz no versículo 8: “o amor jamais acaba”. Mas a paixão sim essa acaba, pois ela é como o fogo devorador que vem com grande força e depois de um tempo acaba.
O amor é algo construído, e para que uma construção seja firme é necessário que se faça um alicerce sólido, que esteja profundo e encontre a rocha. E Jesus também fala a respeito com muito significado, em Mateus capítulo 7, versículos 24,25: “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha”. Mas muitas vezes em nossas vidas agimos intempestivamente, e não construímos nosso relacionamento sob bases firmes, e como Jesus também ensina no mesmo capítulo nos versículos 26,27: “Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda". 
Dessa maneira muitos casamentos acabam e o pior, não damos a devida importância ao dos descendentes que vieram desse relacionamento. E são eles que sofrem, pois apesar de não serem culpados pelos nossos desatinos, são usados como peças descartáveis e de conflito.
 Mas o problema não é somente no casamento, mas nos relacionamentos de curto prazo, em que o sexo se torna moeda de troca, proveito de ambos, pelo lado da mulher por busca de sentimento de segurança e pelo do homem como de vitória, por ter conseguido subjugar mais um ser humano em sua necessidade.
Daí que Jesus em Mateus capítulo 19, versículo 19 é enfático e coloca o amor ao próximo no mesmo patamar da honra aos pais: “honra teu pai e tua mãe’ e ‘amarás o teu próximo como a ti mesmo’". Honrar aos pais nos trás uma promessa divina, “para que tenhas vida longa na terra que o Senhor teu Deus te dá”. Ora se honrar nosso pais está no mesmo nível de amar ao próximo, é porque devemos primeiro nos amar, pois quando nos amamos, temos a confiança de amar ao nosso semelhante, pois não ferimos nosso corpo propositalmente. 
Amar ao próximo durante conflitos ou desentendimentos pode ser desafiador, mas é possível com algumas práticas e atitudes. Que podemos traduzir como: Empatia e Compreensão: Tentar entender os sentimentos e perspectivas dos outros, mostrando empatia e oferecendo apoio emocional quando necessário. Ajuda e Solidariedade: Oferecer ajuda a quem precisa, seja através de ações simples como ajudar um vizinho ou participar de atividades voluntárias na comunidade. Respeito e Tolerância: Tratar todas as pessoas com respeito, independentemente de suas diferenças, e ser tolerante com opiniões e estilos de vida diversos. Perdão e Paciência: Estar disposto a perdoar erros e ser paciente com os outros, reconhecendo que todos cometem falhas. Generosidade e Partilha: Compartilhar recursos, tempo e habilidades com aqueles que estão em necessidade, sem esperar nada em troca. Essas práticas melhoram nossas vidas, e nosso relacionamentos pois primeiro passam por nossa integridade e amor-próprio. Pense nisso. Shalom.