A família de Roseli dos Santos Avelar, de 53 anos, acredita que uma dívida que ela contraiu com um agiota possa ter ligação com o assasinato dela. A mulher deixou de fazer contato com familiares e o irmão, após estranhar o sumiço, a encontrou morta em casa, na manhã desta quinta-feira (8). Ela foi atingida por mais de 15 facadas.
Roseli morava em uma casa na Rua Salomão Elias Feder, no bairro Uberaba, em Curitiba. Conforme a delegada Camila Cecconello, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o irmão, que mora próximo, percebeu que ela não estava respondendo as mensagens de celular, foi até lá e encontrou o corpo.
A análise da perícia constatou que foram de 15 a 17 golpes de faca que atingiram Roseli no pescoço e nas costas. Não foi encontrada a faca usada no crime.
Ainda em fase inicial de investigação, a DHPP busca entender o que poderia ter motivado o assassinato. Informalmente, à Banda B, os familiares de Roseli contaram que ela estava desesperada para conseguir pagar uma dívida que contraiu com agiota.
Conforme a família, a mulher trabalhava em um supermercado e também em um bailão, tudo com a finalidade de quitar a dívida que tinha com agiotagem, o que rendeu diversas ameaças dos últimos dias.
Amigos e familiares contaram que ela tinha problemas de saúde, inclusive recentemente sofreu uma fratura no quadril. Roseli deixa duas filhas e tinha um neto, com o qual mantinha uma relação muito próxima e que talvez possa ajudar nas investigações.
Algumas testemunhas vão ser ouvidas, e os investigadores buscam até mesmo imagens de câmeras de segurança.
Para a polícia, o crime pode ter ocorrido entre terça-feira (6) à noite, ou na quarta-feira (7). Informações que possam ajudar nas investigações podem ser passadas pelo disque-denúncias da DHPP, que atende – até mesmo de forma anônima – pelo telefone 0800-643-1121.
Denúncias
Para a polícia, o crime pode ter ocorrido entre terça-feira (6) à noite, ou na quarta-feira (7). Informações que possam ajudar nas investigações podem ser passadas pelo disque-denúncias da DHPP, que atende – até mesmo de forma anônima – pelo telefone 0800-643-1121. (Fonte: Banda B)