Em sentença assinada pela juíza de direito Lívia Simonin Scantamburlo na última sexta-feira, 5, o ex-prefeito de Goioerê Beto Costa, o ex-secretário de Saúde Adilson de Brito, a ex-secretária de Fazenda, Gisele de Camargo Kloster, e os ex-diretores Karen Lanbein Cavalheiro e Aparecida Katayama foram condenados por improbidade administrativa e tiveram seus direitos políticos suspensos por cinco anos e a devolverem aos cofres públicos valores estimados em R$ 88 mil. Cabe recurso à sentença.
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A denúncia do Ministério Público que foi parcialmente acatada relata que cheques emitidos pelo ex-prefeito Beto Costa e pela então secretária de Fazenda, Gisele de Camargo Kloster, eram sacados em dinheiro pela servidora Karen e colocados em um cofre na Secretaria, a fim de realizar adiantamentos de viagens, que eram autorizados por Adilson de Brito e Aparecida Katayama, mas que supostamente eram utilizados em despesas que nada tinham a ver com o serviço público.
Conforme o MP, não havia fiscalização sobre quem tomava o dinheiro a título de adiantamento e nem foi possível identificar todos os gastos realizados com tais adiantamentos.
A juíza Lívia Simonin Scantamburlo acatou parcialmente a denúncia e condenou os cinco réus por improbidade administrativa, aplicando a pena de perda de direitos políticos por cinco anos (com exceção da ré Aparecida Katayama) e ressarcimento dos cofres públicos dos prejuízos supostamente causados, da ordem de aproximadamente R$ 88 mil.
A decisão teve repercussão nos meios políticos de Goioerê e gerou muitos comentários nas redes sociais porque Adilson de Brito, o Brito da Saúde é pré-candidato a vice-prefeito de Goioerê.