As eleições municipais, se aproximam. Que Goioerê, saiba escolher seu representante. Aquele que irá gerir os destinos da nossa cidade e região, por mais quatro anos. Outras eleições virão, que este relato, sirva para reflexão.
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Nos registros políticos da nossa cidade, por não sabermos fazer esta escolha, vemos que nossa Goioerê está pagando um preço muito alto.
Para ajudar esclarecer a importância da escolha certa, e a tragédia da escolha errada, apresento um pouco, do histórico, do que foi a administração de alguns e a política de Goioerê.
UMA RETROSPECTIVA:
Por má administração, perdemos a Coagel, a Zadimel, que geravam consideráveis empregos.
Por interesses de alguns, perdemos as instalações da Sadia, da Coca Cola, da Anderson Clayton, que poderiam oferecer centenas de empregos para Goioerê.
A Aldeia SOS, foi uma grandiosa instituição de caridade, que acolhia, crianças desamparadas. Reconhecida, por diversos países.
Em nosso aeroporto, pousavam, grandes aeronaves de cargas, da antiga Varig. Pousos semanais.
Tínhamos, as agências da Receita Estadual e Federal. Tínhamos a sede do DER, atual DNIT.
A Copel, foi transferida para Ubiratã. A Cibrazem foi desativada.
O gigantesco armazém da AGEF - rede de armazéns gerais federais-ferroviário, foi desativado. Grandioso projeto de desenvolvimento, interrompido.
Uma possível fábrica de suco de laranjas, foi para Paranavaí.
A Faculdade Dom Bosco, desativou. A grande loja Riachuelo, foi embora. A Comercial Ivaiporã- Mat. Construção, deixou Goioerê
Antes da migração, Goioerê chegou a ter mais de 100 mil habitantes. Da nossa rodoviária, saiam e chegavam ônibus de quase todo o Brasil. Hoje, nossa rodoviária “não tem vida”.
Na década de 70, houve em todas as cidades do Paraná, um grande fenômeno migratório, que Levaram milhares de goioerenses a procurarem grandes centros. A procura de empregos.
FORAM EMBORA:
Comerciantes, grande força de mão de obra, pequenos e médios agricultores, jovens estudantes, milhares de membros da grande e tradicional colônia nipônica, foram aventurar no Japão. Todos estes, em busca de novos horizontes.
Todos, como pássaros, voaram…Eu fiz parte desta imensa legião. Minhas “asas”, me levaram para MT, MG, SP., e outras cidades do Paraná… Por ter deixado raizes, aqui, voltei.
Parte dessa migração, poderia ter sido evitada. Todo fenômeno migratório, resulta em transtornos, perdas irreparáveis, frustrações. Largavam tudo, em busca de novas conquistas… uma vida melhor.
Felizmente temos empresas geradoras de empregos. Que fazem Goioerê, sobreviver. Sendo as principais: A Coamo, a Fiação, a Sintex, a Marruá frigorífico -abate de bovinos, a Realme Móveis, Supermercado Copacol e Frangos, Supermercado Paraná, Supermercado Bandeirantes, Amitec Produção de Amidos, Cooperativas de Grãos, os Bancos.
E muitas outras, empresas, com menores estruturas, que também geram empregos.
Desde 1980, a rodovia BR 272 está parada em Goioerê. Por que não prosseguiu até Guaíra? Onde estão nossos políticos, para “gritarem” pela continuação da rodovia?
Uma balsa, que por muito anos, fazia a travessia do Rio Piquiri, Por interesse de alguns, impedia, a construção de uma ponte. Não queriam perder o recebimento dos pedágios.
Quando a ponte foi concluída, a rodovia que ligava Maringá a Cascavel, já existia a muito tempo. Com isso, nossa Goioerê, ficou isolada. Onde estavam nossos políticos que não “gritaram” pela construção da ponte?
Onde a rodovia passou, todas as cidades desenvolveram.
Em aproximado 2.010, foi muito comentado que um poderoso grupo de empresários espanhóis, se interessaram em “assumir” a Coagel. Vieram representantes da ACCIONA. Que nesta época, este grupo, tinha atuações em 84 países. Foram ignorados.
Este grupo, pretendia investir muito dinheiro em Goioerê e região. Eles acreditaram no rico potencial agrícola da nossa região. Eles pretendiam, fazer “Fusão” entre todas as cooperativas da região. Criar um polo central agrícola, de grãos, E a sede, seria a Coagel.
Vieram com duas importantes metas: Ampliar nosso aeroporto, para pousos de “medias” aeronaves e construir uma ferrovia que ligaria Goioerê até o entroncamento de Cascavel, para o transporte de grãos até o Porto de Paranaguá. Foram ignorados . Com isso, nossa Goioerê, perdeu uma grande oportunidade de desenvolvimento.
A Coamo “assumiu” a Coagel. Pegou todo o parque administrativo e industrial, pronto. Porém, poucos são os investimentos, que ela faz em nossa Goioerê e região. Nossa Goioerê, merece maior atenção da Coamo.
Perdemos nossas malharias e as empresas de confecções, para Cianorte.
Supostamente, perdemos para Paranavaí uma importante fábrica de suco de laranjas, que poderia estar gerando empregos em nossa cidade.
Supostamente, perdemos para Cascavel, uma grandiosa fábrica da Coca Cola. Grande geradora de empregos.
Supostamente, perdemos para Toledo, a grandiosa Sadia, grande geradora de empregos.
Supostamente, perdemos a importante Anderson Clayton-coton, que foi para outra região. Poderia estar em nossa cidade.
Perdemos para Campo Mourão: As agências de rendas Estaduais e Federais, a sede do DER, atual DNIT.
Como vimos, nos registros históricos de Goioerê e região, só tivemos PERDAS. Grandes perdas.
Goioerê, para muitos, um berço de sonhos interrompidos. Triste realidade. Todas essas perdas, poderiam ter sido evitadas. Pelos nossos representantes-governantes.
E poderiam ter mudado, os destinos da nossa Goioerê. E hoje, seríamos uma grandiosa cidade POLO REGIONAL.
Infelizmente, aqueles que tinham O PODER DE DECIDIR, por nós, por alguns motivos, assim não fizeram.
Até parece que “muitos dos políticos” ODEIAM Goioerê. Não querem vê-la bonita, desenvolvida!!
Por estes motivos, podemos dizer, que as escolhas, certas, nas decisões eleitorais, são muito importante. Uma sucessão de erros, fez com que nossa Goioerê, parasse no tempo.
Ainda é tempo de acordarmos! - ARMELINDO GASQUE.