O delegado de polícia titular da 14ª Delegacia Regional de Polícia de Goioerê, Hélio Nunes Pires, encerrou o inquérito que apura a morte de José de Oliveira, 56, conhecido como Zezinho, que morreu queimado dentro de casa, na Vila Candeias, em Goioerê, no dia 5 de julho deste ano, e concluiu que o crime foi passional.
Ao relatar o inquérito, o delegado pediu a prisão preventiva da esposa de Zezinho, Tereza Alves de Oliveira, que para ele é a principal suspeita de ter matado o marido.
O delegado disse ao Goionews que diversos depoimentos corroboram para essa conclusão, além do fato de que aversão apresentada por ela, de que três pessoas terem chegado, agredido Zezinho e colocado fogo na casa teria muitas contradições.
Hélio Nunes citou também outros fatos, como o de que a porta da casa estava trancada, quando as pessoas tentaram entrar na casa para prestar socorro; o fato de haver uma garrafa de álcool do lado de fora da casa, supostamente usada para incendiar a casa; e o fato de os documentos e dinheiro da mulher e de Zezinho terem ficado do lado de fora da casa, longe do alcance das chamas.
O inquérito concluso foi encaminhado para o Fórum esta semana e a justiça tem prazo até domingo, 15, para se manifestar sobre a decretação da prisão preventiva de Tereza Alves de Oliveira, que já se encontra presa por força demandado de prisão temporária, que vence no dia 16. Se a prisão preventiva não for decretada, Tereza será colocada em liberdade.
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O CRIME
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José de Oliveira morreu dentro de sua casa, na Vila Candeias, em Goioerê, na noite do dia 5 de julho. O laudo da perícia mostra que ele foi agredido e morreu queimado, uma vez que estava respirando quando teve o corpo carbonizado. A hipótese mais provável é que o criminoso o agrediu e depois colocou fogo na casa, causando a sua morte.