Goionews - Todo mundo lê!

Pr. Pedro R. Artigas
Igreja Metodista

Após outubro do ano passado quando o grupo terrorista Hamas atacou covardemente Israel, o mundo ficou chocado, e os terroristas aproveitaram para vender sua mentirosa informação que Israel matava mulheres, crianças e idosos. E uma parte das pessoas aceitaram e engoliram a mentira.
Não vou fazer defesa do estado de Israel, mas vou mostrar que muitas vezes nos comportamos como crianças e engolimos tudo sem pestanejar ou procurar verificar se o que está sendo informado é correto.
O mundo inteiro através de um departamento da ONU mandava dinheiro para o estado Palestino para ajudar e alimentar aquele povo, só que o dinheiro enviado não ia para o povo, mas para essa organização terrorista que tomou de assalto o verdadeiro estado Palestino.
Outro fator que muitos desconhecem é que ali há uma briga intestina, existe de um lado a ANP – Autoridade Nacional Palestina, e de outro o grupo Hamas. O primeiro presidente da ANP foi Yasser Arafat, do partido Fatah (sigla árabe para Movimento de Libertação Nacional da Palestina), maior organização política da região. Arafat foi assassinado em 2004. A ANP é uma organização laica criada em 1994 pelo Acordo de Oslo — firmado entre Israel e a entidade multipartidária OLP (Organização para a Libertação da Palestina) — para representar um governo de transição palestino até que fosse estabelecido o Estado Palestino. O Movimento de Resistência Islâmica Hamas não surgiu do nada em 1987. As primeiras raízes do movimento nos territórios palestinos surgiram em meados da década de 1940, com o estabelecimento das primeiras ramificações da Irmandade Muçulmana em Gaza, no bairro Sheikh Jarrah de Jerusalém e em outros lugares. A segunda etapa viria com a frustração dos jovens da Irmandade Muçulmana com os líderes árabes após o "revés" representado pela derrota para Israel na Guerra dos Seis Dias de 1967 e com as primeiras idéias sobre uma possível luta armada. A Irmandade Muçulmana foi fundada no Egito em 1928 com a missão de defender os ensinamentos do Alcorão e com o objetivo de aplicar em todos os aspectos da vida as leis islâmicas, a Sharia. Desde então há uma disputa pelo poder na Palestina, sendo que o Hamas não quer a paz com Israel, mas sim, sua destruição total.
Quando se estuda hoje a composição de Israel vemos que coexistem ali povos de origem saudita, europeia, africana, sul-americana, que professam todas as crenças, desde o judaísmo, islamismo e cristianismo, além de religiões animistas. Como também os palestinos necessitam da estrutura israelense para sobreviver, pois muitos médicos, engenheiros, advogados, comerciantes não são judeus, mas palestinos e árabes.
A Bíblia em sua sabedoria já nos ensina a esse respeito, de comprarmos as propagandas que são feitas para nos enganar. A carta de Paulo aos Efésios capítulo 4, versículo 14 diz: “o propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina (ensino) e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro”.
Para tomarmos partidos é preciso que conheçamos a história do povo, suas raízes, para depois então tomarmos posição. Desde tempos imemoriais o povo judeu sofre com escravidão, aniquilamento intelectual e físico, mas tem sobrevivido a tudo, pois queiramos ou não, eles são o povo escolhido por Deus, e essa promessa não variou, nem tampouco foi suprimida. E como disse Jesus no evangelho de João, capítulo 15, versículo 18: “Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes odiou a mim”.  Ou seja, Jesus era judeu, o povo que o estava traindo e odiando eram os judeus, mas a promessa estava e está sobre o povo, e é muito mais fácil conservá-los que matá-los. 
Não embarquemos nas palavras capciosas que são distribuídas como verdadeiras, não esqueçamos que em nosso País, já foi dito que uma mentira contada 1000 vezes, ela se torna verdade, quando na verdade, ela continua sendo mentira, e pode ser contada não 1000, mas 100,000, enquanto a Palavra de Deus é certa, verdadeira e nunca foi mentirosa, ou suas promessas nunca foram modificadas. Pense nisso, e não acredite em tudo que falam. Shalom.