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O inquérito policial sobre a morte de Roque Miguel Bronqueti foi concluído. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (26). De acordo com o delegado Huarlei Oliveira, o idoso, de 72 anos, foi jogado ainda vivo no Rio Tibagi, com mãos e pés amarrados, e morreu por asfixia mecânica por afogamento. O Instituto Médico Legal (IML) encontrou grande quantidade de água no pulmão da vítima.

No total, 17 pessoas foram ouvidas pelo delegado. Dois homens e duas mulheres cometeram o crime. No dia 6 de janeiro, eles retiraram o homem de casa, em Wenceslau Braz, no Norte do Paraná, e o amarraram. Desacordado, Roque foi colocado na própria caminhonete e levado até Jataizinho, onde foi arremessado na água. O corpo foi encontrado no mesmo dia em Ibiporã.

Depois disso, conforme a Polícia Civil, os quatro foram até Londrina, deixaram a caminhonete e pegaram carona com um coautor. Ainda no dia 6 de janeiro, foram até Joaquim Távora, fizeram um churrasco e seguiram caminhos diferente.

Dos quatro suspeitos, um morreu em confronto com a Polícia Militar. Os três que foram presos foram indiciados pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte). A ocultação de cadáver não foi considerada pelo fato de Roque ainda estar com vida quando foi jogado no Rio Tibagi. O inquérito foi encaminhado à Justiça.