
Muitos são reféns do espírito do conformismo: deixa como está para ver como é que fica. É a mediocridade enraizada na alma. É a doença da paralisia da iniciativa. Quem é infectado por este vírus, perde o encanto, fica refém da rotina, do marasmo, bocejando pela vida.
Motivação é saber viver a intensidade de cada instante. Alguém pixou num muro em São Paulo: “Viva o hoje, porque o passado não volta, e o futuro você não sabe se vem”. Há muita gente cometendo o pecado de desperdiçar o instante, perder o insight, banalizar o momento. Gente que vive à espera do extraordinário que nunca acontece, que jamais se concretiza.
Quando vencemos o conformismo tudo se transforma. Guimarães Rosa dizia que “o animal satisfeito, dorme”. Se você é daqueles escravizados pelo medo do novo, cuidado! Você pode estar sofrendo de reumatismo da alma, tossindo angústias e escarrando pedaços vazios dos sonhos mortos.
Quem se conforma com a mediocridade quando pode alcançar o excelente comete suicídio da criatividade. Fica eternamente condenado a repetir fórmulas prontas, receitas repetitivas e discursos cansados. Fazendo perguntas que ninguém mais faz e sem respostas para as novas perguntas que estão sendo feitas hoje.
“Quem se conforma não se transforma”