Goionews - Todo mundo lê!

A Rede Educacional Adventista sempre enfatizou o criacionismo como modelo para explicar nossas origens.

O acalorado debate entre criacionistas e evolucionistas tem dominado os círculos acadêmicos e traz reflexos diretos em nossa maneira de ver e entender a vida e sua origem.

Ao mesmo tempo em que a educação cristã, incluindo educadores e educandos, deva estar fundamentada e arraigada em um compromisso cristocêntrico, não deve deixar de reconhecer que funciona em mundo cujo comprometimento filosófico e atividade acadêmica podem estar em descordo com a perspectiva cristã.

Na verdade, a escola cristã tem uma obrigação para com seus alunos e com a comunidade que está inserida, na busca do resultado mais positivo possível no processo de aprendizado.

Já o aluno, por sua vez, é parte ativa nesse processo, no qual deve participar conscientemente.
Mas, será que podemos desenvolver uma visão de mundo cristã dentro do contexto em que vivemos?
Eis alguns pontos que devem ser considerados:

1- Tanto a fé quanto a razão são dádivas de Deus ao ser humano e qualquer incompatibilidade não está fundamentada na revelação bíblica. Fé e ciência, ao contrário do que muitos pensam, andam juntas.
2- Uma pessoa culta pode ser um indivíduo mais bem informado e um eficiente comunicador.
3- Deus é o Deus tanto do altar quanto do laboratório, e o cristão não deve subestimar o primeiro, nem superestimar o segundo. O mundo é tanto nossa moradia como nossa missão.
4- Deus é a realidade suprema. Ele se relaciona e se revela aos seres humanos.
Com essas afirmações básicas, nosso ensino se tornará, então, integral, centrado em Deus, redentor, e voltado ao serviço.
Fé e a razão se abraçarão, a medida que o coração adorador e a mente inquiridora estejam integrados e em paz um com o outro.