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Desde a infância, ouvimos falar que a leitura é importante para a inteligência.
Ouvíamos que ela permite o desenvolvimento da imaginação e da criatividade.
Porém, quando o assunto é leitura, os números a nível de Brasil não são muito animadores.
O jornalista e escritor Rafael Guimaraens citou uma pesquisa mostrando que 44% da população não lê e 30% nunca comprou um livro. E o número de leitores vem caindo a cada nova pesquisa. Por quê?
Existe uma série de fatores que podem ser apontados, mas a consideração do Professor Luiz Rohden, Decano da Escola de Humanidades da Unisinos parece resumir bem o assunto. Ele afirma: “ a leitura demanda um esforço, uma concentração, uma dedicação que muitas vezes não temos. Então esse espírito imediatista, de rapidez e agilidade, que as mídias nos colocam, impede de ter um tempo de maturação”.
Mas, será que o hábito da leitura é realmente tão importante? Quais são as descobertas neurocientíficas a respeito das influências da leitura sobre o cérebro?
Andy Chiles, publicou um estudo indicando que a leitura está relacionada com uma melhor qualidade de vida, protegendo nossa saúde mental. Os efeitos negativos do estresse, por exemplo, podem ser reduzidos com leitura em até 68%, sendo observada a diminuição da frequência cardíaca e da tensão muscular.
A conceituada Revista Neurology 73, n. 11 de 2009 destaca que a leitura é capaz de aguçar a mentalização, a criatividade, a aprendizagem e a imaginação, trazendo melhora a cognição.
Outro estudo conduzido por Minoru Kouzuki com 141 idosos com suspeita de declínio cognitivo leve apresentou em apenas seis semanas de combinação do exercício físico, da leitura e do treino cognitivo, uma significativa melhora na degeneração cognitiva dos idosos.
Neste mesmo estudo, indicou-se a leitura como estratégia preventiva contra o Mal de Alzheimer, por estimular as conexões neurais, a formação e a evocação de memórias.
Então que tal começar agora! Bora lá!