domingo, 29 de setembro de 2024
MUITO ALÉM DO ENSINO!

LUTO

02/04/2023
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Uma professora morreu e outras cinco pessoas foram feridas após um ataque a facadas dentro de uma escola estadual na cidade de São Paulo.
O atentado ocorreu na manhã de segunda, 27 de março, e foi cometido por um adolescente de 13 anos, aluno da escola que cursava o 8º ano.
A professora Elisabeth Tenreiro, 71 anos, tornou-se mais uma vítima da violência que tem alcançado proporções endêmicas.
Escolas, restaurantes, estádios de futebol (como não ficar estarrecido com a imagem de um torcedor no Rio Grande do Sul que invadiu o campo para agredir jogadores segurando a filha no colo?), clubes e até mesmo os lares não passam ilesos aos constantes surtos de violência.
Quem imaginaria à alguns anos tamanha banalização da vida? Quem diria que uma professora na nobre função de educar estaria colocando sua própria vida em risco?
Onde vamos parar?
Algo precisa ser feito! Mas o quê?
Creio que a mudança precisa ser muito mais profunda que as sugestões até agora apresentadas.
Precisamos atingir o cerne da questão: a estrutura familiar!
Enquanto cultivarmos as sementes do ódio e da violência dentro da família, a tendência é que casos como os de São Paulo continuem se repetindo.
Tanto o ambiente familiar quanto o ambiente escolar precisam oferecer uma atmosfera pacificadora, combatendo abusos, oferecendo respostas racionais as situações, identificar possíveis transtornos e indicar o acompanhamento necessário, e talvez, o mais importante: dar exemplos.
Lembre-se: o palavrão de hoje, a agressão física ou verbal de agora, o insulto desmedido a um desafeto pode ser o estopim de uma grande tragédia amanhã!
É hora de construir uma realidade melhor. Chega de violência!