
O goioerense Guilherme da Costa Alves, 25 anos, que confessou ter matado o médico Renan Tortajada, 35, e do travesti Alexa Carlos de Goes, conhecido como Sabrina, por ter testemunhado o primeiro crime, disse durante seu depoimento que pertence à facção criminosa Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro.
Considerado de alta periculosidade, Guilherme tinha a prisão preventiva decretada pela justiça por roubo na cidade de Umuarama.
O sangue frio com que matou a travesti que viu ele matando o médico, impressionou. Ele correu atrás de Sabrina e o matou a pauladas. Depois colocou o corpo dentro do porta-malas do carro do médico e levou até a rodovia de Maria Helena, onde desovou o cadáver, supostamente para que fosse atropelado por outros veículos.
À Polícia Militar, que desvendou os crimes, e à Polícia Civil, que lavrou a prisão em flagrante, o rapaz disse que tinha uma relação de pouco mais de um ano com o médico e que no encontro da última sexta-feira (17) à noite se desentendeu com a vítima, por causa de R$ 200. Esse é o preço que pode ter custado a vida de um profissional.
O assassino confesso e o amigo (que chegou a ser detido, mas depois liberado) são de Goioerê, mas Guilherme passou a viver temporariamente em Umuarama nos últimos meses, possivelmente para ampliar sua rede de contatos criminosos.
O amigo de Guilherme, um jovem de 18 anos, morador de Goioerê, detido junto com ele no carro de Tortajada, foi liberado pela polícia, por falta de provas de sua ligação com os crimes. De acordo com o delegado-chefe da 7a Subdivisão Policial Gabriel Menezes e o delegado operacional Leonardo Martinez, a investigação, por ora, não mostrou o envolvimento do jovem. (Goionews – com O Bem Dito).
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