
Pr. Pedro R. Artigas
Igreja Metodista
Muitas vezes em nossa vida usamos alguns métodos para classificar o pecado. Nosso costume é dizermos que existe pecadinho, aqueles que proferimos diariamente, tais como: quando o telefone toca, diga que não estou, pois não quero falar com essa pessoa agora, ou a placa diz que não se deve estacionar ali, pois a vaga é de pessoa deficiente ou para idosos, paramos e dizemos, é só por um minuto, preciso só pegar uma encomenda nessa loja. Ou ainda quando chegamos atrasados a um encontro, nossa o trânsito estava complicado e ainda por não encontrar lugar para estacionar.
Depois temos a segunda classificação, agora é pecado. Dizemos, o pecado é um pouco mais complicado que o pecadinho, então afirmamos com todas as letras, não roubo, não mato e não minto. Se pensarmos bem só aí já estamos pecando, pois roubamos, matamos e mentimos a toda hora, roubamos quando recebemos o troco errado no caixa do supermercado e embolsamos e nada dizemos ou devolvemos; matamos quando fofocamos de uma outra pessoa e junto ainda mentimos, pois aumentamos o fato para parecer muito mais horroroso.
E o nosso último classificado é o pecadão, quando adulteramos em nosso casamento, quando falsificamos produtos e o vendemos como verdadeiro. Quando não pagamos os impostos devidos ao governo, e nos jactamos do fato. Mas a verdade é que só existe o pecado, todos os outros são invenções de nossa mente para atenuar o nosso pecado e aumentar o de outra pessoa.
Esta semana eu estava lendo uma série de testemunho, e encontrei um maravilhoso, onde a pessoa fala a respeito do pecado. E ela nos conta o seguinte: “quando a tempestade passou, comecei a caminhar até o riacho que passa perto de minha casa. A seca havia durado dois anos e havíamos experimentado agora as chuvas que acabaram com a seca, e fiquei feliz por ver o riacho se enchendo.
Com as chuvas ele havia se dividido em dois, o lado esquerdo a corrente carregava a água ao longo de seu curso natural, o lado direito, no entanto, uma poça de água estagnada descansava contra um entulho acumulado. A tempestade tinha levado folhas, gravetos, grama e lixo para o leito do riacho, e o entulho ficou preso a uma tora. Isso criou uma barragem que impediu a água de fluir livremente. Se ficasse ali, a água atrairia mosquitos, produziria mau cheiro e ficaria contaminada. Ela precisava ser limpa.
O pecado é como esse entulho. Podemos não notar muitos problemas em algumas infrações menores. Mas se ficarem ali parados para se agrupar e empilhar, esses pecados entupirão o caminho para a vida e a liberdade.
Pecados habituais – como o orgulho, a gula, a mentira e a idolatria – criam uma barreira e bloqueiam nossa relação com Deus e com os outros. A consequência da obstrução, uma vida espiritual estagnada, atrai ainda mais pecado e se espalha a outras áreas de nossa vida. A obstrução que o pecado cria em nossa vida precisa ser removido. Felizmente, temos uma solução: o arrependimento”.
E o apóstolo João em sua Primeira carta no capítulo 1, versículo 9 nos ensina: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. Pense nisso, e acerte sua vida com Jesus para viver plena e maravilhosamente com Ele. Shalom.