domingo, 8 de junho de 2025
MATOU TAXISTA IRAN MARINHO

Polaquinho pega 15 anos de prisão em novo julgamento em Goioerê

24/07/2019
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                                      Claudinei de Oliveira, conhecido como Polaquinho, apontado como autor da morte do taxista de Goioerê Iran Marinho, ocorrida em 21 de fevereiro de 2010, foi julgado e condenado a 15 anos de prisão em sessão do Tribunal do Júri realizada na segunda-feira, 22, em Goioerê.

                                      Polaquinho já foi julgado por este crime em março de 2015, quando foi condenado a uma pena de 16 anos e quatro meses de prisão. Ele foi condenado por homicídio duplamente qualificado: emboscada e ação mediante promessa de recompensa.
                                      No julgamento anterior, Polaquinho havia confessado o crime, mas desta veza defesa, feita pelo advogado Elson Novaes, apresentou a tese de negativa de autoria. Mas os jurados acataram a tese de homicídio duplamente qualificado defendida pelo promotor de justiça Gabriel Thomaz da Silva.
Polaquinho está preso a nove anos e quatro meses e continuará cumprindo a pena em regime fechado.
                                      Os demais envolvidos com a morte do taxista, o crime mais rumoroso de Goioerê neste século, permanecem com as suas condenações e estão todos presos:
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SIDNEI DE OLIVEIRA, o Indinho. Foi condenado por homicídio duplamente qualificado – ter agido mediante recompensa e de emboscada. Como não tinha atenuantes, pela ficou em 18 anos. Com o crime de ocultação de cadáver, subiu para 19 anos, um mês e 15 dias de prisão, a maior pena entre os quatro condenados.
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JONSON MARINHO, filho do taxista. Foi condenado por homicídio qualificado – emboscada – e teve a pena base fixada e 12 anos. Por ter grau de parentesco com o taxista e por ele ter idade superior a 60 anos quando foi morto, a pena foi ampliada em um terço, sendo fixada em 16 anos. Com a ocultação de cadáver, a pena final foi de 17 anos. Ele recorreu em liberdade e, depois de esgotar todos os recursos, foi preso este ano.
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JOSIANE DE SOUZA – Teria agido para atrair o taxista. Foi condenada por homicídio qualificado (emboscada) e teve a pena fixada em 12 anos, sem nenhum outro motivo para aumento ou redução de pena. Também recorreu da sentença em liberdade e foi presa este ano, após esgotar todos os recursos.