Goionews - Todo mundo lê!

Em nota distribuída à imprensa, os advogados das pessoas condenadas em Goioerê por crime tributário e lavagem de dinheiro, afirmam que irão recorrer da sentença, buscando revertê-la junto ao Tribunal de Justiça do Paraná.

Um dos réus foi condenado a 10 anos, 11 meses e seis dias de reclusão e a um ano, três meses e 22 dias de detenção, em regime inicial fechado, além de multa, sem o direito de recorrer em liberdade. A mulher, a três anos de reclusão e multa, para cumprimento em regime aberto e a mãe dela a três anos de reclusão e a multa, também regime aberto. As duas poderão recorrer da sentença em liberdade.

Os advogados Gabriel Sócio Garcia e Eduardo Pasetti frisam na nota que “desde o início das investigações, ficou claro que o Ministério Público buscou de todas as formas imputar crimes aos acusados, pois acreditava que a investigação levaria a um grande esquema de roubo de veículos, receptação qualificada, organização criminosa e lavagem de dinheiro – o que, comprovadamente, nunca existiu”.

Para o advogado Gabriel Garcia, o Ministério Público acreditava que a investigação levaria a um grande esquema de roubo de veículos, receptação qualificada, organização criminosa e lavagem de dinheiro – o que, segundo ele, nunca existiu.

Ainda segundo o advogado, todos os veículos comercializados pelo acusado tinham origem lícita. Logo, nenhuma irregularidade foi encontrada na origem.

Classificando a acusação de arbitrária e dizendo que o delito de sonegação fiscal deveria ser discutido administrativamente, junto à Receita Estadual, tendo em vista que, nos termos da acusação, a sonegação fiscal não passa de R$ 6.000, a nota dos advogados diz que “fica clara, portanto, a fantasiosa narrativa trazida pela acusação, induzindo os cidadãos a acreditarem tratar-se de uma organização criminosa”.