
A morte violenta de mais uma mulher neste fim de semana em Guarapuava está envolvida em mistério e contradições. Isso porque há informações controversas entre as polícias Militar e Civil, e o Samu sobre o atendimento à vítima. De acordo com a filha da mulher de 37 anos, a mãe sofreu ferimentos de faca quando estava na Arena Tancredão, no bairro Boqueirão.
Conforme a filha, por volta das 19h a mãe se envolveu em uma briga com duas mulheres e um homem. Isso ocorreu na sexta (15). “Minha mãe teve as partes íntimas cortadas. É revoltante. Ela sofreu muito antes de morrer. Eu quero justiça pelo que fizeram com minha mãe. Isso foi covardia. Ela não fazia mal pra ninguém” – desabafou a filha ao portal RSN.
Entretanto, o que chama a atenção é que esse caso não consta nos boletins de ocorrência da PM. Conforme a assessoria de imprensa do 16º BPM, a equipe não recebeu chamada, mas disse ao Portal RSN que o Samu fez o atendimento. Todavia, em contato com o Samu, a coordenação informou que “não teve nenhuma demanda sobre esse caso”.
Já o Corpo de Bombeiros esclareceu que Silvana foi atendida e apresentava ferimentos moderados decorrentes de uma queda. Pelo relato da equipe a vítima estava muito confusa e não sabia explicar o que tinha acarretado
a hemorragia.
A Polícia Civil informou que o Samu levou a mulher ao Hospital São Vicente. Lá ficou constatado que a mulher sofreu cortes graves na área genital, e tinha lesões sexuais. “Essas informações estão no Boletim de Ocorrência feito por familiares após a morte da vítima. Precisava do B.O para a liberação do corpo pelo IML”.
Ainda de acordo com a PC, Silvana era usuária de drogas e costumava perambular pela cidade em companhia de um homem. A polícia disse que investiga o caso e que já possui informações sobre a autoria do crime. (Rede Sul Notícias).