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Jovens que se sentem atraídos por este tipo de jogo possuem traços claros de desequilíbrios emocionais.
Segue abaixo alguns sinais que deverá ser um “alerta” aos pais e/ou cuidadores:
Mudança de comportamento
Alguns adolescentes passam por períodos de transformações e não conseguem se adaptar a essas mudanças. Sem saber lidar com determinados problemas, o jovem pode se sentir perdido, passando a se esconder nas roupas, usando roupas mais fechadas, podendo também ficar mais no quarto, sem ter vontade de sair e socializar.
Falta de motivação
Pode ser comum jovens não sentirem motivação. Com este perfil, o jovem não costuma fazer planos para o futuro, ou se sentir empolgado com novidades.
Baixa autoestima
Jovens com baixa autoestima podem ser atraídos para este tipo de jogo. Por este perfil, podem ter dificuldade para conversar sobre suas frustrações e problemas, sentindo que são pouco apoiados pelas pessoas próximas.
Neste momento da vida dos jovens, ocorrem mudanças, conflitos internos que às vezes podem estar mal resolvidos. Estes conflitos podem contribuir para os sinais indicados.
Os pais poderão conversar com os filhos adolescentes para procurar entender o que está acontecendo na vida do filho.
Orientá-los quanto à busca para a resolução dos problemas, busca por novas metas, perspectivas ou até mesmo ajuda na aceitação e reconhecimento de sua identidade, pode ser um caminho que os pais poderão seguir.
As escolas brasileiras iniciaram um movimento de tentar afastar os jovens destes jogos suicidas, alertando sobre os riscos e consequências, além de procurarem ajudar os adolescentes que transparecem possuir os sinais que foram indicados acima. Movimento ainda pequeno e em algumas escolas.
A sociedade como um todo se viu perante um problema e está buscando formas de enfrentá-lo. Seja com a orientação e vigilância dos pais e das escolas, seja pela punição dos criminosos que estão instigando aos jovens a cometerem suicídio, pela polícia.
Os sinais indicados são de comportamentos normalmente observados em jovens com algum desequilíbrio emocional, o que poderia contribuir para que se interesse por jogos suicidas.
Procure ajuda profissional para que seu filho possa receber ajuda especializada.

Camila Lemes Alves
Psicóloga Clínica e Organizacional
Hipnose Clínica
CRP 08/12747
(44) 999706876